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Setor da construção reduz projeção de crescimento de 2025 de 2,2% para 1,8%

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Menor consumo de materiais de construção pelas famílias é apontado como principal fator para a revisão anunciada hoje - Envato
Menor consumo de materiais de construção pelas famílias é apontado como principal fator para a revisão anunciada hoje

Por Circe Bonatelli, da Broadcast

redacao@viva.com.br
10/12/2025 | 12h01
São Paulo, 10/12/2025 - A Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), anunciaram hoje revisão na projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) da construção relativo a 2025, reduzindo a expectativa de crescimento de 2,2% para 1,8%. Este foi o segundo corte nas projeções para o PIB do setor neste ano, tendo a previsão inicial apontado para uma alta de 3%.
O PIB da construção deve registrar um desempenho abaixo do cenário mais pessimista, afirmou Ana Maria Castelo, coordenadora de estudos da construção civil na FGV, durante entrevista coletiva à imprensa.
Segundo ela, a principal razão para esta revisão, foi o menor consumo de materiais de construção pelas famílias, impactando diretamente o setor. O juro alto e o endividamento das famílias inibiu as atividades de reformas e obras domésticas.
Apesar deste cenário, Castelo destacou que as construtoras desempenharam um papel crucial em sustentar o crescimento do PIB do setor neste ano.

Investimentos em infraestrutura

As expectativas positivas para o segmento de infraestrutura se confirmaram, contribuindo para o desempenho consolidado do setor. Os investimentos em infraestrutura devem chegar a R$ 277 bilhões em 2025, ante R$ 267 bilhões em 2024. Houve protagonismo de gastos do setor privado, movidos pelos compromissos já assumidos em contratos de concessão.
Outro ponto de destaque neste ano foi a atividade aquecida do mercado imobiliário, com crescimento dos lançamentos e vendas de imóveis residenciais. Como esperado, esse setor foi impulsionado principalmente pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Já os projetos de média e média-alta renda foram impactados pelos juros altos.

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