Foto: Envato Elements
Por Gabrielly Bento
[email protected]A aposentadoria marca o início de uma nova etapa — um momento ideal para desacelerar, cuidar de si e redescobrir prazeres simples da vida. Nesse cenário, a adoção de um pet de estimação pode fazer toda a diferença.
Ter um animal em casa vai muito além da companhia: é uma oportunidade de cultivar afeto, manter-se ativo, criar uma rotina com propósito e até melhorar a saúde física e emocional. Cães, gatos e outros animais se tornam verdadeiros aliados de uma vida mais leve, alegre e equilibrada.
Animais de estimação são companheiros fiéis que oferecem carinho incondicional. Na aposentadoria, quando a rotina pode ficar mais tranquila ou até solitária, um pet se torna uma presença afetiva diária, capaz de preencher a casa com alegria.
A convivência com um pet estimula tanto a saúde física quanto a mental. Caminhadas diárias com o cachorro, por exemplo, promovem a movimentação do corpo, enquanto brincadeiras ou cuidados com o animal ativam áreas do cérebro ligadas à memória, atenção e concentração.
A presença de um animal pode ajudar a controlar a pressão arterial, reduzir o colesterol e até diminuir o risco de problemas cardiovasculares. O simples ato de acariciar um pet já provoca a liberação de hormônios ligados ao relaxamento e à sensação de bem-estar.
Assumir a responsabilidade por um pet exige uma rotina constante que inclui oferecer uma nutrição apropriada e realizar caminhadas regulares. Essas ações colaboram para diminuir os índices de colesterol, triglicerídeos e pressão arterial, o que acaba desempenhando um papel importante na proteção contra enfermidades cardiovasculares.
A responsabilidade de cuidar de um animal incentiva o idoso a manter uma rotina mais ativa. Alimentar, dar banho, levar para passear: tudo isso contribui para evitar o sedentarismo e fortalecer a autonomia.
Treinar comandos, prestar atenção aos hábitos do animal e cuidar da sua saúde são atividades que mantêm a mente em movimento. O contato com o pet estimula a função cognitiva e pode até ajudar na prevenção de doenças como o Alzheimer.
Ter um pet pode facilitar a socialização. Ao sair para passear ou frequentar espaços pet friendly, é comum encontrar outros tutores e estabelecer conversas. Esses momentos são oportunidades valiosas para manter a vida social ativa.
A presença de um animal tem efeito calmante. O convívio com pets reduz os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e aumenta a produção de serotonina e dopamina, substâncias ligadas à sensação de prazer e relaxamento.
Os animais desenvolvem vínculos profundos com seus tutores. Essa conexão emocional traz conforto, reduz sentimentos de solidão e fortalece o bem-estar emocional, o que é essencial para uma vida mais feliz e equilibrada.
Adotar um pet na aposentadoria é mais do que ter um companheiro: é ganhar um aliado na busca por mais saúde, alegria e propósito. Cães, gatos e outros animais de estimação têm o poder de transformar a rotina e proporcionar uma nova forma de viver o tempo livre com amor e afeto.
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