Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
[email protected]Levar o pet de estimação em viagens tem se tornado cada vez mais comum. Mas além de escolher um hotel que aceite pets, também é importante seguir regras para garantir que o transporte do cachorro ou gato seja seguro, seja de carro, ônibus ou avião.
Segundo o Ministério da Agricultura, é fundamental verificar a saúde do animal antes da viagem, providenciar os documentos necessários e respeitar as normas de cada tipo de transporte.
Antes de qualquer viagem, é recomendado levar o animal ao veterinário. O profissional faz uma avaliação completa para garantir que ele esteja apto a viajar e pode receitar medicamentos contra enjoo ou ansiedade, caso necessário.
Além disso, é preciso apresentar um atestado de saúde atualizado e o comprovante de vacinação. Esses documentos são exigidos tanto em viagens de ônibus como de avião.
Viajar de carro costuma ser mais tranquilo, mas alguns cuidados são indispensáveis. O animal precisa estar devidamente preso para evitar acidentes. Para pets com até 10 kg, o ideal é usar um assento tipo cesto preso ao cinto de segurança. Já para os maiores, recomenda-se um cinto de segurança próprio para cães.
No caso dos gatos, o transporte deve ser feito sempre em caixa adequada. Durante o trajeto, o motorista deve fazer paradas a cada duas ou três horas, permitindo que o animal beba água, se movimente e faça suas necessidades.
As normas básicas para levar pets em aviões e ônibus são semelhantes. É obrigatório:
Em ambos os casos, há limite de animais por viagem, por isso é essencial consultar a empresa antes de comprar as passagens.
Algumas empresas de ônibus exigem que o tutor compre a poltrona ao lado. Outras permitem o transporte no colo, desde que o animal esteja na caixa.
Em voos, cães e gatos com até 10 kg podem viajar na cabine com o tutor. Animais com mais de 10 kg devem ser transportados no compartimento de carga do avião.
Para o bem-estar do animal, é indicado levar:
Quem pretende sair do país com um pet precisa seguir normas específicas. Nos Estados Unidos, por exemplo, é necessário procurar um veterinário credenciado pelo USDA assim que a viagem for decidida. Ele irá orientar sobre as exigências sanitárias do país de destino e ajudar com toda a documentação necessária.
Essas informações são fornecidas por órgãos oficiais, como o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que também define quais animais são considerados pets e quais seguem outras regras de importação e exportação.
Podem ser levados como animais de estimação: cães, gatos, furões, coelhos, roedores, ouriços, répteis, anfíbios e algumas aves.
Já aves como galinhas, patos, gansos, perus, faisões e codornas não são consideradas pets, pois podem transmitir doenças para a indústria avícola. Por isso, seguem regras sanitárias mais rígidas.
Se o pet não estiver na lista de pets, ou se for o caso de transporte de sêmen ou embriões, ele será classificado como animal de produção e estará sujeito a normas específicas de exportação e importação.
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