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Brasil tem 37 casos de sarampo, embora continue um país livre da doença

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Vacina contra sarampo está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para pacientes de 12 a 59 anos. Doença pode provocar pneumonia, encefalite, cegueira e morte - Foto: Adobe Stock
Vacina contra sarampo está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para pacientes de 12 a 59 anos. Doença pode provocar pneumonia, encefalite, cegueira e morte

Por Barbara Ferreira, especial para o VIVA

redacao@viva.com.br
Publicado em 14/11/2025, às 10h38

São Paulo, 14/11/2025 - O Brasil já soma 37 casos de sarampo confirmados este ano em sete Estados. Nesta semana, o continente americano perdeu o certificado que a reconhecia como região livre de transmissão endêmica de sarampo, mesmo assim, o Brasil mantém o certificado de país livre da doença.

Os casos brasileiros, principalmente nos focos da doença, tiveram origem importada com a reentrada de pessoas infectadas no país após viagens para a Bolívia, que lida com um surto de sarampo. Além disso, não há circulação intena do vírus de forma endêmica. Os doentes são monitorados pelo Ministério da Saúde para evitar a disseminação.

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Casos de sarampo em 7 Estados

Os 37 casos foram registrados em sete estados: um no Distrito Federal, dois no Rio de Janeiro, um em São Paulo, um no Rio Grande do Sul, 25 no Tocantins, um no Maranhão e seis no Mato Grosso. Os dois maiores focos estão nas cidades de Campos Lindos (TO) e Primavera do Leste (MT).

Segundo a infectologista Carla Kobayshi, o Brasil trabalha por altas taxas de cobertura vacinal. “O Ministério da Saúde conseguiu responder muito rápido na vigilância dos casos suspeitos, na busca ativa de casos, na vacinação de bloqueio dos indivíduos suscetíveis, não vacinados e que tiveram a exposição”, disse.

Sarampo circula no Canadá

O certificado das Américas foi retirado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) depois da constatação de que o vírus circula de forma contínua no Canadá há 12 meses. As Américas foram a primeira região do mundo a eliminar o sarampo duas vezes e agora perdem o status de área livre da doença. 

A medida segue a conclusão da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação para a Eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita da OPAS. 

A OPAS confirmou a continuidade da transmissão endêmica nas Américas, o que afetou principalmente comunidades com baixa cobertura vacinal, sendo que 89% dos casos ocorreram em indivíduos não vacinados ou com situação vacinal desconhecida.

Onde tomar a vacina

No Brasil, a meta de cobertura vacinal de 95% na primeira dose foi alcançada em 2024. No entanto, apenas 80,43% do público-alvo voltou para a segunda dose. A vacina contra sarampo faz parte do calendário básico de vacinação infantil e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente.

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  • Primeira dose - deve ser tomada aos 12 meses, com a tríplice viral (que também protege da caxumba e rubéola)
  • Segunda dose - deve ser aplicada aos 15 meses, com a tetraviral, que reforça a dose anterior e imuniza contra a varicela (catapora).

Caso um adulto não tenha o registro dessa vacinação, a orientação do Ministério da Saúde é que se vacinem novamente com adaptação de dose para a idade.

Palavras-chave doença sarampo vacinação

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