Câmara quer melhorar projeto de isenção de IR da pessoa física, diz Hugo Motta

Mario Agra/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Hugo Motta, diz que há 13 pedidos de CPI para apenas 5 que podem ser instaladas simultaneamente - Mario Agra/Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara, Hugo Motta, diz que há 13 pedidos de CPI para apenas 5 que podem ser instaladas simultaneamente

Por Aline Bronzati e Pepita Ortega, do Broadcast

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Publicado em 14/05/2025, às 13h44
Nova York e Brasília, 14/05/2025 - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira, 14, que a Casa quer melhorar o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil. "Penso que dá pra fazer algo mais abrangente, além da questão da isenção, para que deixemos algo mais estruturante para o País", sinalizou.
A indicação ocorreu durante a 2ª edição do Summit Brazil-USA, realizado pelo Valor Econômico, em meio ao evento Brazil Week em Nova York. "É uma tarefa do parlamento, quando recebe um projeto do Executivo, tentar melhorar esse texto. Não tenho dúvidas que, pela importância, do PL, que tem ambiente favorável para aprovação, como fazer para melhorar do ponto de vista da compensação do impacto."
Motta citou o plano de trabalho apresentado pelo relator do texto, Arthur Lira (PP-AL) e frisou que a Câmara vai cumprir o calendário para que o Senado tenha tempo para analisar o texto. "Para que não chegue lá de última hora." Segundo Motta, o texto tem que passar no Congresso até 30 de setembro, respeitando a noventena, para que entre em vigor no próximo ano.
A declaração ecoa com posicionamento do ministro Fernando Haddad, que admitiu que o projeto pode ser melhorado.
Conforme Haddad, o projeto de ampliação da isenção do imposto de renda vai beneficiar 15 milhões de brasileiros, incluindo a isenção de até R$ 5 mil e o desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Ele reiterou que a proposta terá um impacto fiscal de R$ 30 bilhões aos cofres públicos, que serão compensados pela taxação de alta renda, medida que vai atingir 141 mil brasileiros.

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