CPI mista ouve 'Careca do INSS', principal suspeito do esquema de fraudes

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Depoimento de Antunes começou nesta manhã, na CPMI do INSS, em Brasília - Reprodução/Linkedin
Depoimento de Antunes começou nesta manhã, na CPMI do INSS, em Brasília
Por Fabiana Holtz fabiana.holtz@viva.com.br

Publicado em 25/09/2025, às 09h53

São Paulo, 25/09/2025 - Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o "Careca do INSS", será ouvido nesta manhã pela CPMI do INSS, no Senado. Considerado um dos principais operadores do esquema de desvio de recursos do INSS que deveriam ser pagos a aposentados e pensionistas, ele foi preso pela Polícia Federal em 12 de setembro.
Hoje os senadores e deputados federais que compõem a CPI mista também podem votar 30 requerimentos. Entre eles, o que solicita a convocação de Rodrigo Moraes, apontado como sócio da Arpar, empresa supostamente envolvida em lavagem de parte do dinheiro desviado do INSS.
Leia também: Depoimento do 'Careca do INSS' na CPMI das fraudes é cancelado
Segundo a agência de notícias da Câmara dos Deputados, a solicitação de depoimentos de presidentes de confederações supostamente ligados ao esquema, além de solicitações de informações de entidades também podem ser votados hoje.
A CMPI também pode dar andamento a dois requerimentos que solicitam a prisão preventiva do advogado Nelson Wilians Fratoni Rodrigues e o envio do Relatório de Inteligência Financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) referente a esse advogado.

Depoimento cancelado

Previsto para ocorrer em 15 de setembro, o depoimento de Antunes é apontado como sócio de várias empresas suspeitas de receber valores desviados pelos descontos não autorizados, foi cancelado e posteriormente remarcado após seus advogados informarem que ele não iria comparecer. Em maio, a PF apreendeu cinco carros de luxo do lobista, que somados valem cerca de R$ 3,28 milhões.
De acordo com o presidente da Comissão, o senador Carlos Viana (Podemos-MG), Antunes foi beneficiado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou facultativo a participação do 'Careca' na CPMI.

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