Haddad anuncia que Receita vai criar delegacia de combate ao crime organizado

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Segundo Haddad,  delegacia vai ser "muito útil" para que o combate ao crimes seja estruturado, independentemente de governo - Divulgação
Segundo Haddad, delegacia vai ser "muito útil" para que o combate ao crimes seja estruturado, independentemente de governo

Por Renan Monteiro e Mateus Maia, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 25/09/2025, às 18h11 - Atualizado às 18h42
Brasília, 25/09/2025 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou hoje que está articulando a criação de uma delegacia no âmbito da Receita Federal focalizada no combate ao crime organizado, mais especificamente na identificação de lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial, por exemplo. Ele detalhou, em coletiva, a chamada Operação Spare envolvendo agentes irregulares no setor de combustíveis.
 "Essa criação da delegacia no âmbito da Receita vai ser muito útil para que isso [combate a esses tipos de crimes] seja estruturado, independentemente de governo. Seja um legado importante", declarou o ministro. Na operação deflagrada hoje, o principal alvo foi uma rede de postos de combustíveis usada para lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Leia também: Operação Spare afeta 200 postos de gasolina, diz Haddad
 Foi identificada a concentração de empresas sob responsabilidade de um único prestador de serviço, que formalmente controlava centenas de postos. Recursos em espécie foram encontrados. Haddad argumentou que a partir do momento em que a lavagem de dinheiro é estancada, há uma "economia real funcionando normalmente".
 "O impacto maior é no futuro. Agora, nós vamos atrás. Há vários fundos já bloqueados, várias atividades já bloqueadas. O mais importante disso é colocar esses setores afetados dentro da legalidade, porque vários postos de gasolina pagam seus lucros de atividades normais e sofrem a concorrência dessas pessoas [atuando na ilegalidade]", disse o ministro.
 Além do prejuízo para as empresas concorrentes, Fernando Haddad mencionou efeitos negativos para os consumidores e para a Receita Federal, com diminuição de recursos aos programas sociais e ao orçamento federal como um todo.

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