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Lula assina decreto que reconhece cultura gospel como manifestação cultural

Ricardo Stuckert/PR

Decreto visa a valorização, promoção e proteção da cultura gospel no âmbito das políticas públicas - Ricardo Stuckert/PR
Decreto visa a valorização, promoção e proteção da cultura gospel no âmbito das políticas públicas

Por Gabriel de Sousa e Victor Ohana, da Broadcast

redacao@viva.com.br
23/12/2025 | 14h21

Brasília, 23/12/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta terça-feira, 23, um decreto que dispõe sobre o reconhecimento, a valorização e a promoção da cultura gospel como manifestação cultural nacional, em solenidade no Palácio do Planalto.

O decreto estabelece que a cultura gospel será compreendida como conjunto de expressões artísticas culturais e sociais que se vinculam à manifestação da fé no Brasil, tendo em vista a valorização, promoção e proteção da cultura gospel no âmbito das políticas públicas de cultura.

Segundo Lula, e a ideia da assinatura do decreto foi da senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

Ao discursar no evento, Lula exaltou a sua gestão no Poder Executivo. "Nós estamos terminando um ano que começou com muita gente desacreditando no futuro deste País", disse o presidente lembrando que no início do ano as previsões para a economia, inflação e relacionamento com o Congresso Nacional era negativas. 

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O presidente da República enalteceu números da inflação, do desemprego, do crescimento da massa salarial e políticas de inclusão social durante a sua gestão.

"Eu nasci criado por uma mãe que não me permitia não acreditar. Eu nasci acreditando que não tinha nada que você não pudesse mudar, era só você ter vontade, disposição e muitas vezes tirar a palavra 'não', ou 'é difícil', ou 'é impossível', do seu vocabulário. E sempre buscar a palavra que você vai 'buscar fazer acontecer'", disse.

Na sequência, Lula mencionou as políticas de isenção do Imposto de Renda e da distribuição gratuita de gás. "Quando nós decidimos fazer o Gás do Povo, parecia impossível", afirmou.

Na cerimônia, estavam presentes políticos evangélicos, como o advogado-geral da União, Jorge Messias, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ). Também compareceram ao evento representantes de diferentes segmentos da igreja evangélica, com apresentações artísticas e discursos.

Redes sociais 

Durante discurso no evento, Lula criticou o que chamou de "período de ódio" na política brasileira e afirmou que deseja um País "menos algoritmizado", com referência ao sistema de distribuição de informações nas redes sociais.

"Que este ato de reconhecimento fortaleça os artistas, os músicos, os corais, os compositores, os fiéis e todos aqueles que, com talento e fé, ajudam a construir pontes de diálogo, paz e compreensão no nosso País. Que possamos seguir cantando, cada um à sua maneira, mas sempre com respeito, amor, compromisso com um Brasil mais justo, mais humano, mais fraterno, e um País menos algoritmizado", disse.

Tarifaço

O presidente afirmou que o ano termina "bem" e observou que mesmo a taxação que os Estados Unidos fizeram contra o Brasil terminou sendo "irrelevante". "Quando muita gente imaginava que eu e o Trump iríamos entrar em guerra, nós terminamos virando amigos. Ora, porque nós temos que acreditar sempre. Desacreditar jamais."

Palavras-chave Gospel Lula cultura decreto

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