Ministro diz que redução de jornada de trabalho aumenta a produtividade

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Divulgação Ministério do Trabalho e Emprego - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Divulgação Ministério do Trabalho e Emprego

Por Geovani Bucci, do Broadcast

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Publicado em 01/05/2025, às 13h17

São Paulo, 01/05/2025 - O ministro do Trabalho Emprego, Luiz Marinho, ressaltou o interesse do governo federal em debater a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do fim da escala 6x1 antes de entrar em evento da Força Sindical em comemoração ao Dia do Trabalhador, nesta quinta-feira, 1. “Empresas tem que ser convencidas que redução de jornada aumenta produtividade”, afirmou.

“O projeto tem simpatia do governo. Tem apoio do governo. Agora é preciso de uma construção, né? Passa pelo diálogo empresarial”, disse Marinho. “O presidente Lula deixou claro na mensagem de ontem aos trabalhadores e trabalhadoras do nosso País. A jornada 6x1 é a jornada mais cruel, especialmente para as mulheres.”

O ministro afirmou que as centrais sindicais devem contribuir no diálogo e nas negociações com o Congresso Nacional. Para ele, o fim da jornada de trabalha atual é uma pauta que deve ter apoio popular por proporcionar mais satisfação e saúde mental para os trabalhadores.

A PEC 8/25, que acaba com a escala de trabalho 6x1, foi protocolada na Câmara dos Deputados no dia 25 de fevereiro por parlamentares da base do governo. A autora do texto é a deputada Érika Hilton (PSOL-SP).

Fraude no INSS

Marinho também avaliou, nesta quinta-feira, que a possibilidade de demissão ou não do ministro da Previdência, Carlos Lupi, passa por uma avaliação política e não apenas se há culpabilidade ou não do pedetista na fraude do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). "É uma decisão política, eminentemente política, que cabe ao presidente da República", afirmou.

"O ministro agora tem as ferramentas para poder tomar decisões, fazer as correções de rota e dar garantia à sociedade de que o INSS é uma instituição séria, e dar continuidade a um processo da segurança, não somente dos aposentados e pensionistas, mas de toda a classe trabalhadora", continuou Marinho. "A crise é um momento de oportunidade, está certo? O governo está demonstrando que vai tratar com rigor e vai solucionar o problema."

Sobre a fraude dos descontos em si, o ministro ressaltou que se trata de algo que ocorre desde 2019 e que o governo Lula determinou o rigor das investigações quando soube. Para ele, é "natural" que forças políticas de oposição busquem "tirar proveito" da situação. "Quem errou deve pagar e os trabalhadores devem ser restituídos", disse.

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