Nas redes sociais, 53% são favoráveis e 47% contra prisão de Bolsonaro, diz Quaest

Valter Campanato/Agência Brasil

O monitoramento no X, Instagram, Facebook, Reddit e YouTube, apurou cerca de 1,2 milhão de menções sobre Bolsonaro e o decreto de prisão domiciliar - Valter Campanato/Agência Brasil
O monitoramento no X, Instagram, Facebook, Reddit e YouTube, apurou cerca de 1,2 milhão de menções sobre Bolsonaro e o decreto de prisão domiciliar

Por Equipe Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 05/08/2025, às 08h37

São Paulo, 05/08/2025 - O monitoramento das redes sociais, feito pelo instituto Quaest de pesquisa, mostra que até às 21h desta segunda-feira, 4, dia em que o ministro do STF Alexandre de Moraes decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as redes sociais estiveram divididas sobre o fato. De acordo com a amostra, 53% dos internautas se mostraram favoráveis e 47% contra.

O monitoramento, feito no X, Instagram, Facebook, Reddit e YouTube, apurou cerca de 1,2 milhão de menções sobre Bolsonaro e o decreto de prisão domiciliar.

De acordo com o instituto, o debate se intensificou rapidamente após o anúncio, revelando um alto grau de mobilização e engajamento nas redes e a repercussão foi marcada por forte polarização, com discursos de comemoração e "de grande dia" por parte de críticos do ex-presidente, enquanto os alinhados a Bolsonaro reagiram com indignação, levantando acusações de abuso de poder e perseguição política e criticando fortemente a postura de Alexandre de Moraes.

O Quaest informa que a reação dos internautas alinhados à esquerda foi mais descentralizada, sem uma liderança ou narrativa digital clara. "Os internautas levantaram tags genéricas, como 'Grande dia' e 'Bolsonaro preso', em comemoração ao anúncio, e as publicações chegaram rapidamente ao Trending Topics do X", diz o instituto. Do lado dos apoiadores do ex-presidente, "houve imediata mobilização logo após o anúncio da prisão domiciliar, com a narrativa de perseguição e abuso, além dos internautas dizerem que Moraes estaria tentando desviar a atenção das recentes notícias sobre a investigação da 'Vaza Toga', que afeta o ministro".

Segundo o instituto, o monitoramento indica que o tema tem altíssimo grau de engajamento e segue com alto potencial de repercussão e mobilização nas redes, "especialmente com a contínua entrada de figuras e políticos de alta popularidade digital, podendo intensificar ainda mais o debate e as menções".

Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.

Últimas Notícias