Brasília, 27/08/2025 - Todos os cinco grandes setores acompanhados pelo
Ministério do Trabalho e Emprego tiveram criação líquida de empregos em julho, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados há pouco.
O setor de serviços teve a criação mais expressiva, com 50.159 novos postos de trabalho formal. É o equivalente a 38,6% do saldo do Caged no mês, positivo em 129.775 vagas. O resultado geral ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, positiva em 135 mil.
O comércio abriu 27.325 novas vagas em julho, e a agropecuária, 8.795 vagas. O saldo da indústria foi positivo em 24.426 postos de trabalho. A construção civil, por sua vez, teve geração líquida de 19.066 vagas.
Em julho, 25 das 27 unidades federativas registraram saldos positivos. Tiveram maior saldo São Paulo (42.798 vagas), Mato Grosso (9.540 postos) e Bahia (9.436 postos). Os menores saldos foram registrados no Espírito Santo (-2.381 vagas) e Tocantins (-61 postos).
O salário médio real de admissão foi de R$ 2.277.51, uma redução de R$ 5,64 (-0,25%) em relação a junho, e de R$ 1,07 (-0,05%) frente a julho de 2024. O saldo do mês é 32,2% menor do que o observado em julho de 2024, quando foram criados 191.373 novos postos de trabalho, considerando a série com ajustes.
O Caged registrou 2.251.440 admissões e 2.121.665 demissões em julho deste ano.
O saldo de janeiro a julho é positivo em 1.347.807 postos formais, um resultado 10,3% menor do que o observado no mesmo período de 2024, quando foram criados 1.503.467 novos empregos formais. No acumulado de 12 meses, os números mostram 1.523.904 contratações líquidas.