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Parlamentar iraniano diz que Rússia está disposta a oferecer armas nucleares ao Irã

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Além de falar em armas nucleares, Kamran Ghazanfari também disse que a Rússia e a China apoiariam saída do Tratado de Não Proliferação Nuclear - Envato
Além de falar em armas nucleares, Kamran Ghazanfari também disse que a Rússia e a China apoiariam saída do Tratado de Não Proliferação Nuclear

Por Larissa Bernardes, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 24/11/2025, às 16h54
São Paulo, 24/11/2025 - O parlamentar iraniano Kamran Ghazanfari declarou nesta segunda-feira que Rússia e China apoiariam uma eventual retirada do Irã do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), argumentando que a medida fortaleceria a capacidade militar e nuclear do país. Em entrevista à emissora Iran24, Ghazanfari afirmou que a saída não traria impactos relevantes para a economia ou a segurança nacional e permitiria ao Irã avançar em seu programa nuclear sem supervisão internacional.
 Ele citou comentários do ex-presidente russo Dmitry Medvedev, hoje vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia, como sinal de que Moscou estaria disposta, "de forma indireta", a fornecer armas nucleares ao Irã. Segundo ele, a postura russa, somada ao apoio chinês, indicaria um cenário favorável à expansão militar iraniana.
Leia também: Macron diz que Irã nunca deve adquirir armas nucleares

 O parlamentar também mencionou o recente desfile militar da Organização de Cooperação de Xangai, no qual Irã, Rússia, Coreia do Norte e Índia participaram lado a lado. Para Ghazanfari, o evento simboliza a formação de um bloco contrário aos Estados Unidos que não vê o fortalecimento iraniano como ameaça. Ele afirmou ainda que a China teria interesse estratégico em um Irã militarmente forte, diante das tensões com Washington.
 Ao defender a retirada do TNP, Ghazanfari criticou o que chamou de "inspeções de espionagem" da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês), alegando que elas teriam levado ao vazamento de informações sensíveis. Ele disse que, sem monitoramento externo, o programa iraniano seria "mais seguro".

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