José Cruz/Agência Brasil
Por Sofia Aguiar, do Broadcast
[email protected]Brasília, 21/04/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, e decretou sete dias de luto por seu falecimento. Segundo Lula, a humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo.
“O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos. Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia. E a compreensão de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa, o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados”, escreveu Lula em nota divulgada nesta manhã.
Na mensagem, Lula enalteceu a simplicidade, coragem e empatia do argentino. O presidente destacou a trajetória do pontífice, citando que Francisco levou ao Vaticano temas como o das mudanças climáticas e criticou vigorosamente os modelos econômicos “que levaram a humanidade a produzir tantas injustiças."
O chefe do Executivo brasileiro disse, ainda, que o papa sempre se colocou ao lado “daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito."
“Nas vezes em que eu e Janja fomos abençoados com a oportunidade de encontrar o Papa Francisco e sermos recebidos por ele com muito carinho, pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justiça. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisará”, contou. “Que Deus conforte os que hoje, em todos os lugares do mundo, sofrem a dor dessa enorme perda.”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma publicação na rede social X na qual diz que o papa Francisco "apontou um caminho para uma sociedade mais tolerante, justa, fraterna e solidária. Deixa um valoroso exemplo de vida”. A mensagem é seguida de uma imagem do ministro ao lado do papa.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também se manifestou sobre o falecimento do papa. Segundo Tebet, hoje, Francisco “desfila no infinito do céu, não antes de pedir, em sua última oração, por paz."
“Que os senhores da guerra se sensibilizem ante o aceno pacificador do Papa Francisco; que de todos os telhados do poder saia uma fumaça branca e que à janela anunciem, finalmente: HABEMUS PAZ! Amém”, escreveu.
Também em postagem na rede X, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, classificou Francisco como “luz eterna”. “O papa Francisco foi um grande defensor do acesso gratuito à saúde, durante toda a pandemia ergueu sua voz em favor da vacina contra o negacionismo, orou pelos doentes, pelos médicos e por todos os profissionais da saúde."
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, contou que conheceu Francisco, que identificou como “homem simples e de gestos grandiosos” e que liderou a Igreja Católica com humildade, resiliência e amor. “Hoje, todo o mundo chora a morte do papa Francisco. Que seja eterna sua memória e contribuição para um mundo mais justo e fraterno”, afirmou.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, citou que o pontífice “pautou sua vida na construção de uma Igreja mais acolhedora, amorosa e de olhos voltados aos mais humildes, como ensinou Jesus”. Segundo ele, Francisco deixa como lição a prática da simplicidade e do amor generoso por aqueles que mais precisam.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, foi outro integrante do governo Lula que lamentou a morte de Francisco. “Um líder espiritual que marcou o mundo com sua fé, humildade e compromisso com os mais vulneráveis”, classificou. “Seu legado de compaixão, diálogo e paz permanecerá entre nós.”
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) disse que Francisco foi o símbolo do diálogo e acolhimento e quem abriu a Igreja e a colocou no século XXI.
“Poucos líderes foram tão marcantes para mim como o Jorge Mário Bergoglio. Papa Francisco foi o primeiro jesuíta e o primeiro latino a ocupar o posto mais alto da Igreja”, escreveu o presidente da Câmara na rede social X nesta manhã.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) expressou admiração pela trajetória do papa. Segundo Alcolumbre, o pontífice foi um “líder espiritual de grande coragem”, que pregou o respeito, o perdão e a caridade.
“Papa Francisco foi um líder espiritual de grande coragem, que pregou o respeito, o perdão e a caridade. Sua luta e seu serviço aos mais necessitados em todos os cantos do planeta inspirou milhões de pessoas”, afirmou Alcolumbre.
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