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Rede criminosa de adulteração de bebidas é alvo de operação no Estado de SP

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Ação é coordenada pelo Deic, por meio da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divecar - Envato
Ação é coordenada pelo Deic, por meio da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divecar

Por Estadão Conteúdo

redacao@viva.com.br
Publicado em 14/10/2025, às 09h22
São Paulo, 14/10/2025 - A Polícia Civil de São Paulo realiza nesta terça-feira, 14, a Operação Fonte do Veneno contra uma rede criminosa envolvida na produção e venda de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol.
A ação é coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divecar, e conta com a participação de cerca de 150 policiais.
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Ao todo, serão cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá, Presidente Prudente e Araraquara.
O objetivo é localizar e apreender produtos, maquinários e materiais utilizados para a produção de bebidas falsificadas, além de celulares, documentos e outros objetos que possam auxiliar na identificação dos envolvidos e na comprovação dos crimes.

Flagrante

A delegada Leslie Caran Petrus, que coordena a operação, afirmou que as investigações se iniciaram a partir da prisão em flagrante de um dos maiores fornecedores de bebidas falsificadas do Brasil, que ocorreu há cerca de dez dias.
"Ele vendia garrafas com rótulos, tampinhas intactas e lacres, praticamente impossível de identificar a falsificação. Depois, descobrimos quem adquiriu esses produtos e estamos indo atrás deles hoje", explicou ela.
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O Brasil registra 32 casos confirmados de intoxicação por metanol, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 13. Há ainda 181 ocorrências em investigação e 320 suspeitas descartadas. Cinco mortes pelo consumo da substância foram confirmadas, todas no Estado de São Paulo - três na capital, uma em São Bernardo do Campo e outra em Osasco.
Com 100 casos em investigação, São Paulo continua sendo também o Estado com o maior número de ocorrências confirmadas para a intoxicação da substância, com 23 notificações.

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