No terceiro trimestre de 2025, o País tinha 1,179 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 1,845 milhão.
Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 17,8% em relação ao terceiro trimestre de 2024.
Outras 666 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 11,1% menos indivíduos nessa situação ante o terceiro trimestre de 2024.
No terceiro trimestre de 2025, 3,073 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 8,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,127 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 14,2% nessa categoria de desemprego do que no terceiro trimestre de 2024.
Taxa de informalidade
No terceiro trimestre de 2025, a taxa de informalidade no País foi maior nos estados do Maranhão (57,0%), Pará (56,5%) e Piauí (52,7%). Por outro lado, as Unidades da Federação com as taxas de informalidade mais baixas foram Santa Catarina (24,9%), Distrito Federal (26,9%) e São Paulo (29,3%).
No terceiro trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (32,1%) era menor que a de pretos (40,7%) e pardos (42,6%). Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (39,4%) do que entre mulheres (35,8%).
No total do Brasil, a taxa de informalidade foi de 37,8% no terceiro trimestre de 2025.
Queda de desemprego em São Paulo
A taxa de desemprego caiu em 16 Unidades da Federação na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre deste ano. Por outro lado, houve aumento em oito UFs, e estabilidade em outras três.
O instituto pondera que algumas dessas variações ficaram dentro da margem de erro da pesquisa, por isso não são consideradas estatisticamente significativas.
Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 5,1% para 5,2% no período. No terceiro trimestre de 2025, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (10%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (2,3%), Mato Grosso (2,3%), Rondônia (2,6%) e Espírito Santo (2,6%).