Trump volta a defender Bolsonaro e diz que Brasil é um dos 'piores parceiros comerciais'

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Trump ainda repetiu que o País lida de "péssima maneira com a política quando eles prendem um ex-presidente", em referência à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro - White House
Trump ainda repetiu que o País lida de "péssima maneira com a política quando eles prendem um ex-presidente", em referência à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Por Pedro Lima, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 14/08/2025, às 15h38
São Paulo, 14/08/2025 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a afirmar que o Brasil tem sido "horrível" nas relações comerciais com os americanos. O republicano também repetiu que o País lida de "péssima maneira com a política quando eles prendem um ex-presidente", em referência à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. "É uma execução política o que o Brasil tenta fazer com Bolsonaro", acrescentou.
Durante coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump disse conhecer Bolsonaro e afirmou que o ex-presidente brasileiro é "um homem honesto".
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Sobre a relação comercial com o Brasil, o presidente americano afirmou que o País aplica tarifas "tremendas" sobre os EUA, e que é "um dos nossos piores parceiros comerciais". Quando questionado se ele está preocupado com a aproximação do Brasil e do México com a China, Trump foi enfático: "não estou. Eles não estão muito bem. Estamos melhores do que eles."

Rússia x Ucrânia

Trump reforçou também que acredita que o líder russo, Vladimir Putin, "gostaria de ver um acordo de paz" sendo fechado para acabar com a guerra na Ucrânia. Segundo ele, se a reunião entre os dois marcada para amanhã, no Alasca, for positiva, "teremos paz em um futuro bem próximo".
Durante coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump também pontuou que usará o encontro de amanhã apenas para "preparar terreno para uma segunda reunião com a Rússia" que, de acordo com declarações do próprio republicano de momentos antes, também pode contar com a participação de líderes europeus.
Para o americano, um eventual segundo encontro "será mais importante que o de amanhã, e talvez levemos europeus" para a outra cúpula.
Questionado sobre oferecer minerais raros a Putin como uma das possíveis concessões por cessar-fogo, Trump se esquivou de responder. Quando questionado novamente sobre o tema, o republicano se limitou a afirmar que "minerais raros são muito pouco importantes comparados a isso [guerra]".
Trump ainda mencionou, rapidamente, que o México e o Canadá "fazem o que pedimos para eles fazerem" em relação às fronteiras com os EUA. "Faremos em Washington a mesma coisa que fazemos nas fronteiras, que é acabar com o crime", acrescentou.

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