Zelensky sinaliza novos ataques à Rússia e cobra apoio para acabar com a guerra

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Zelensky: "Putin está apenas enganando os líderes e atraindo-os para seu campo. E ele está evitando a ameaça de sanções" - RS/Fotos Públicas
Zelensky: "Putin está apenas enganando os líderes e atraindo-os para seu campo. E ele está evitando a ameaça de sanções"

Por Elisa Calmon e Crisley Santana, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 31/08/2025, às 12h48
São Paulo, 31/08/2025 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, publicou em sua conta na rede social X um relatório do chefe do Exército do país, Oleksandr Syrskyi que indica que as tropas ucranianas seguirão com operações de defesa e ataque. "Continuaremos nossas operações ativas exatamente da maneira necessária para a defesa da Ucrânia. As forças e os recursos estão preparados. Novos ataques em profundidade também foram planejados", diz.
 Em outra postagem, Zelensky ressaltou que os dois ataques em grande escala feitos pela Rússia na última semana demonstram que "sem pressão do mundo, não haverá fim para a guerra". "E estes são sinais claros para os Estados Unidos, para a Europa e para os líderes que nestes dias estão na China e se encontrarão com Putin", comentou, se referindo à cúpula da Organização de Cooperação de Xangai.
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 "Putin está apenas enganando os líderes e atraindo-os para seu campo. E ele está evitando a ameaça de sanções. Nada mais o interessa. É importante que juntos pressionemos a Rússia a acabar com esta guerra", ressaltou.

'Predador'

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, renovou, em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, críticas a Putin, e alertou sobre a necessidade de a União Europeia (UE) reforçar suas defesas.
 "Temos que manter o senso de urgência, porque sabemos que Putin não mudou e não mudará. Ele é um predador", afirmou, acrescentando que nos últimos 25 anos ele iniciou quatro guerras - Chechênia, Geórgia, Crimeia e Ucrânia. "Sabemos, por experiência, que ele só pode ser contido por meio de uma forte dissuasão”, disse.
 Von der Leyen destacou que os países precisam ser “coordenados, precisos e rápidos" com o aumento da defesa principalmente nos Estados de linha de frente. Ela pontuou que os Estados-membros da UE com fronteira direta com a Rússia e Belarus receberão financiamento adicional da União Europeia.
 A presidente da Comissão Europeia também afirmou que nas próximas semanas será preparado um roteiro sobre como investir o dinheiro adicional para defesa na União Europeia, na postura de defesa. “Analisaremos as lacunas que temos na União Europeia e como preenchê-las até 2030 com metas, com marcos, porque só o que é medido é feito”.
Ela terminou o discurso dizendo que a Europa tem que ser forte na postura de defesa. “Temos de investir na proteção das nossas fronteiras, mas também em capacidades militares e em forças armadas bem equipadas e treinadas, o mesmo se aplica às garantias de segurança para a Ucrânia”, afirmou.

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