Saúde digital: consultas remotas aumentaram 15 vezes nos últimos cinco anos
Foto: Adobe Stock
05/12/2025 | 10h01
São Paulo, 05/12/2025 - Entre 2020 e 2025, o número de consultas digitais aumentou 15 vezes no Brasil, passando de 200 mil para mais de 3,1 milhões atendimentos realizados online. É o que apontam os dados de um novo Painel de Indicadores da Saúde Digital, feito em parceria entre a Saúde Digital Brasil (SDB) e a Serasa Experian.
A iniciativa é a primeira base nacional com dados consolidados de atendimentos digitais entre 2020 e 2025. Os dados também revelam que o total de consultas digitais nesse período chegou a quase 8 milhões. Além disso, 9 em cada 10 atendimentos ocorreram por vídeo, evidenciando uma maior adoção dessa prática.
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Os dados mostram também que 72% das consultas são resolvidas e finalizadas no próprio ambiente digital. Nesse contexto, apenas 6% resultam em encaminhamento para outra especialidade ou médico presencial.
“O Brasil passa a ter acesso a uma visão clara, validada e segura sobre o comportamento e os resultados dos atendimentos médicos digitais, que vai munir iniciativas públicas e privadas com informações essenciais para embasar a priorização de investimentos", afirma o presidente da SDB, Carlos Pedrotti.
Especialidades mais buscadas
Ainda de acordo com o painel, algumas das especialidades médicas mais buscadas pelos brasileiros são a de clínico geral, clínica médica (especializada em diagnósticos e medicações mais completas) e psiquiatria. Veja as principais:
Estados
Os dados apontam uma expansão da telemedicina pelo País, na qual o Distrito Federal lidera com 9,8 milhões de atendimentos, seguido por São Paulo, com 5,2 milhões. Outros Estados com grande quantidade de atendimentos foram Santa Catarina (4,6 milhões), Rio de Janeiro (4,6 milhões) e Rio Grande do Norte (3,5 milhões).
Metodologia
Os dados da primeira edição abrangem o período de 2020 a 2025 e foram enviados em remessa única e anonimizada pelas empresas participantes, seguindo etapas de upload em plataforma segura pela Serasa Experian, sem que a SDB tenha recebido ou manipulado as bases. A Serasa Experian conduziu o processamento, a validação técnica e a padronização dos dados. Nenhum dado sensível foi coletado e não há identificação de empresas, pacientes ou profissionais.
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