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Satisfação com planos de saúde atinge maior índice em uma década, diz IESS

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A satisfação dos beneficiários de planos de saúde médicos e odontológicos alcançou o maior patamar em uma década - Envato Elements
A satisfação dos beneficiários de planos de saúde médicos e odontológicos alcançou o maior patamar em uma década

Por Wilian Miron, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 24/10/2025, às 14h38
São Paulo, 24/10/2025 - A satisfação dos beneficiários de planos de saúde médicos e odontológicos alcançou o maior patamar em uma década, segundo pesquisa feita pela Vox Populi a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). 
No levantamento realizado este mês, a quantidade de beneficiários que se declarou satisfeita ou muito satisfeita com seu convênio, alcançou 85%, aumento de 1 ponto percentual (p.p.) em relação a 2021.
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O superintendente executivo do IESS, José Cechin, avalia que o resultado da pesquisa indica uma melhora na avaliação geral dos consumidores em relação aos planos de saúde, dentro da margem de erro, o que é positivo para o segmento. “Não foi um grande salto, mas sim uma avaliação que não piorou, pelo contrário, foi até melhor”, disse.
Na análise por regiões metropolitanas, o destaque foi o Rio de Janeiro, que registrou aumento de 6 p.p. em comparação com a pesquisa anterior, e alcançando 93% de satisfação dos beneficiários com os planos de saúde.  Em São Paulo o indicador melhorou 1 p.p. para 82%.
Por outro lado, em Porto Alegre e Brasília houve retração de 1 p.p. na percepção de satisfação, para 86% e 87%. Já em Belo Horizonte a diminuição foi ainda maior, de 4 p.p. e em Salvador foi o pior resultado, com redução de 7 p.p. em relação à pesquisa anterior. O nível geral de insatisfação ficou em 14,6%, sendo 12% mais ou menos satisfeitos e 2,6 pouco ou nada satisfeitos.
Cechin avalia que apesar da melhora em geral, dentro da margem de erro, a pesquisa mostra que há pontos a serem observados pelas operadoras, e que os principais motivos de insatisfação permanecem consistentes, destacando-se a dificuldade em agendar consultas, o valor elevado das mensalidades e o tempo de espera no atendimento.
Ainda assim, a nota média nacional manteve-se estável em 4,1 de 5, reforçando a consistência na percepção positiva dos beneficiários.
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Outro ponto avaliado foi em relação à imagem das operadoras de saúde. Para 95% dos respondentes, os planos são essenciais para quem tem filhos pequenos e para idosos. 96% disseram que é essencial no geral, enquanto 94% declararam que ter um convênio dá mais segurança em caso de doença ou acidente, e 92% disseram que o atendimento é de melhor qualidade.
A pesquisa deste ano mostra, ainda, que 88% recomendariam seu convênio atual, alta de 3 p.p. em relação à pesquisa anterior.
O levantamento ouviu 3,2 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde e odontológicos, em oito regiões metropolitanas - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Manaus e Brasília. As entrevistas foram presenciais, realizadas entre 31 de julho e 17 de agosto de 2025, com nível de confiança de 95%.

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