Divulgação/Instagram/@mosseri
Por Joyce Canele
redacao@viva.com.brSão Paulo, 09/10/2025 - Adam Mosseri, o diretor do Instagram, se pronunciou sobre uma das suspeitas mais persistentes entre os usuários, que é a ideia de que o aplicativo utiliza o microfone dos celulares para ouvir conversas e, com isso, exibir anúncios mais assertivos.
Em um vídeo recente, publicado no seu perfil oficial no instagram @mosseri, o executivo afirmou que a plataforma não realiza nenhum tipo de escuta e que a personalização dos conteúdos é resultado do comportamento digital dos próprios usuários.
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A Meta, empresa que controla o Instagram, o Facebook, o Threads e o WhatsApp, tem nos anúncios sua principal fonte de receita.
Por isso, a companhia investe fortemente em sistemas de análise de navegação e interação online, capazes de identificar preferências e hábitos sem recorrer ao uso do microfone.
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Segundo a rede, o áudio só é captado quando o usuário autoriza explicitamente a função, como ao gravar um story, fazer uma chamada por voz ou interagir com a assistente Meta AI. A política vem sendo reforçada desde 2016, quando começaram as especulações sobre uma possível 'escuta secreta' dos aplicativos da empresa.
O debate ressurgiu em meio à fase de maior expansão do Instagram. Em setembro, a rede social atingiu a marca de três bilhões de usuários ativos por mês, consolidando-se como uma das plataformas mais utilizadas no mundo.
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Para sustentar esse crescimento, a Meta tem concentrado esforços em duas ferramentas que se tornaram essenciais para a experiência do público, os vídeos curtos do Reels e as mensagens privadas, conhecidas como DMs.
Ao negar as acusações, Mosseri destacou que o direcionamento de publicidade é fruto da coleta de dados sobre curtidas, buscas e interações dentro do próprio aplicativo, além de informações compartilhadas com sites e serviços parceiros.
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Segundo ele, a sensação de que o Instagram 'ouve' as pessoas é apenas resultado da precisão dos algoritmos em prever o que o usuário deseja ver.
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