Brasília, 27/08/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje, em cerimônbia no Palácio do Planalto, o decreto que regulamenta a TV 3.0, a nova geração da televisão aberta e gratuita brasileira, também chamada de TV do futuro. Após assinar o documento, parabenizou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira e seu fotógrafo, Ricardo Stuckert - que também atua na Comunicação do governo - pelo início oficial do projeto que substituirá o atual sistema de TV aberta do País.
O ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, afirmou que a TV 3.0, nova tecnologia representa um “passo forte para tornar o Brasil soberano na tecnologia”. A TV 3.0 promete experiências imersivas, transformando os canais em aplicativos, que poderão oferecer serviços complementares além da programação principal.
“Com a TV 3.0, a televisão brasileira entra de vez no mundo digital”, disse Frederico Siqueira. Ele destacou que a migração será escalonada, não sendo obrigatória de imediato. O ministro-chefe da
Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, reforçou essa informação, afirmando que a TV 3.0 não impõe aos usuários a necessidade de troca imediata de antenas.
No evento da assinatura do decreto, Sidônio disse que o projeto de “nova televisão” renova o conceito de serviço público. “TV 3.0 representa nova visão de futuro e Brasil não discrimina ninguém”, disse ao citar como exemplo a expectativa de que a nova tecnologia seja um marco de acessibilidade para pessoas com deficiência.
A TV 3.0 substituirá o atual sistema de TV aberta do País e promete experiências imersivas, transformando os canais em aplicativos, que poderão oferecer serviços complementares além da programação principal.
A tecnologia
O desenvolvimento foi conduzido pelo
Fórum SBTVD, com apoio do Ministério das Comunicações. Chamada de “TV do futuro”, a próxima geração de TVs prevê imagens que evoluem de Full HD para 4K e possibilidade de alcançar 8K em conexão com a internet. Essa arquitetura híbrida aproxima a TV aberta do modelo de streaming, com retorno de dados e publicidade segmentada.
O som será imersivo e os televisores terão maior conectividade, permitindo interação em diferentes formatos, como publicidade direcionada, comércio eletrônico e múltiplos ângulos de transmissão. Entre os recursos adicionais estão legendas personalizáveis, audiodescrição e tradução em libras.
A implantação será gradual, a partir das grandes capitais, e deve gerar ganhos de eficiência que possibilitam a entrada de novos radiodifusores. Em abril, Sidônio Palmeira havia dito que o governo buscará a implementação da forma mais rápida possível.
Entenda a
TV 3.0 em seis pontos:
O que é a TV 3.0?
A TV 3.0 é a nova geração da TV digital aberta no Brasil, que substituirá gradualmente o sistema em uso desde 2007. O novo padrão prevê melhor qualidade de imagem e som, integração com internet e recursos interativos.
Quando e onde vai funcionar?
A implantação será gradual em todo o País, começando pelas grandes capitais. Durante a transição, o sistema atual continuará funcionando. Assim como o modelo atual, a TV 3.0 depende de acesso a antenas.
Quem poderá utilizar?
Todos os usuários de TV aberta poderão acessar a nova tecnologia à medida que ela for disponibilizada em sua região. Televisores atuais poderão ser adaptados por meio de conversores, sem necessidade de substituição imediata.
Quais os principais recursos da TV 3.0?
O sistema permite transmissões em 4K, com possibilidade de até 8K pela internet, além de áudio imersivo. Oferece acessibilidade por meio de legendas, audiodescrição e libras. Também incorpora interatividade, publicidade segmentada e suporte a alertas de emergência geolocalizados.
A TV 3.0 será gratuita?
Sim. O serviço seguirá aberto e gratuito, como ocorre atualmente com a TV digital.
O governo obrigará a migração?
Não haverá obrigatoriedade imediata. O modelo prevê coexistência com a tecnologia atual, cabendo ao usuário decidir quando migrar.