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Publicado em 05/09/2025, às 18h07 - Atualizado às 18h09
São Paulo, 05/09/2025 - A maioria dos executivos e gestores brasileiros enxerga como positiva a presença de várias gerações no mercado de trabalho, aponta a pesquisa da Fundação Dom Cabral (FDC) e do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR).
Para 95% dos empresários consultados, a coexistência de uma equipe multigeracional traz benefícios para os negócios, mas 88% das empresas não adicionam ao planejamento estratégico a necessidade de pensar em espaços de trabalho com diferentes gerações colaborando entre si.
Somente 14% das empresas apresentam plano de carreira para contratação de profissionais com mais de 40 anos. O Report de Tendências da Propositividade 2025 entrevistou 160 lideranças para entender como práticas de diversidade, inclusão e ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) são vistas nas grandes corporações espalhadas pelo País.
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O levantamento aponta que quase 70% dos gestores veem a diversidade e a inclusão como sinais de inovação dentro das empresas, e mais da metade acredita que, junto com a justiça climática, são temas que ganharão mais relevância com o passar dos anos. Entretanto, 47% das empresas não têm a pauta do clima como estratégia de negócios.
Para 53% dos executivos, a dificuldade de se implementar cenários mais inclusivos no trabalho se deve à resistência cultural das empresas e 56,7% não possuem metas mensuráveis de diversidade.
O relatório destacou tendências futuras no mercado corporativo brasileiro. Entre elas está a inserção de inteligência artificial e algoritmos inclusivos dentro das empresas. Assim como a inclusão de profissionais indígenas, imigrantes e pessoas com neurodivergência no mercado de trabalho. A pesquisa também coloca ênfase na necessidade das empresas adequarem a política e ambiente a fim de proteger e promover a saúde mental dos colaboradores.
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