Profissionais 60+ são mais felizes e engajados no trabalho, segundo estudo

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Estudo feito com mais 16.000 profissionais de todo o País mostrou que os 60+ alcançaram maior pontuação, seguidos pelos 50+ - Envato
Estudo feito com mais 16.000 profissionais de todo o País mostrou que os 60+ alcançaram maior pontuação, seguidos pelos 50+
Por Cláudio Marques claudio.marques@viva.com.br

Publicado em 10/10/2025, às 17h59

São Paulo, 10/10/2025 - Os profissionais com mais de 60 anos são os mais felizes no trabalho, seguidos pelos com idade entre 51 e 59 anos. A informação é parte da segunda edição do Índice de Felicidade e Engajamento no Trabalho, estudo realizado pela Pluxee em parceria com a plataforma britânica The Happiness Index (THI), que foi divulgado hoje, Dia Mundial da Saúde Social. A Pluxee atua na área de benefícios e engajamento de colaboradores.

De acordo com a pesquisa, houve avanço em relação a 2024, considerando-se todo o universo de mais de 16 mil profissionais entrevistados em todas as regiões do Brasil, ao se levar em conta o conjunto de trabalhadores. O índice de felicidade, que vai de zero a 10, subiu de 7,3 para 7,6; engajamento de 7,1 para 7,4 e cultura organizacional, de 7,2 para 7,5. 
Leia também: Sua felicidade também é responsabilidade dos governos e das empresas, sabia?
Ao se fazer o recorte por idade, e com uma pontuação combinada tanto de felicidade quanto de engajamento, os profissionais seniores mostraram-se mais felizes:
Acima de 60 anos: 8,0
51 a 60 anos: 7,8
41 a 50 anos: 7,5
31 a 40 anos: 7,3
19 a 30 anos: 7,3
O estudo também faz um recorte por regiões do País, evidenciando que na Região Norte os trabalhadores mais felizes:
Norte: 8,1 
Centro-Oeste: 7,8
Nordeste: 7,7
Sul: 7,6
Sudeste: 7,3
O estudo também mostra que, mesmo com o avanço nos índices, o Brasil está 0,3 ponto porcentual abaixo da média global (7,9 ante os 7,6 no Brasil). Ao mesmo tempo, apenas 53% dos profissionais recomendariam sua empresa como um bom lugar para trabalhar. O quadro, de acordo com o estudo, evidencia a distância entre discurso e prática na construção de ambientes emocionalmente saudáveis.

Lacuna

“Os resultados mostram evolução, mas também deixam claro que ainda há uma lacuna importante: muitos profissionais não se sentem inspirados por suas organizações”, afirma Fabiana Galetol, diretora de Pessoas e Responsabilidade Social Corporativa da Pluxee Brasil. “O papel do RH é apoiar líderes a transformar discursos em atitudes, cultivando reconhecimento genuíno, clareza sobre o futuro e espaço para crescimento. Isso passa também por criar relações de confiança e segurança psicológica, porque quando as pessoas se sentem valorizadas e conectadas, o trabalho deixa de ser apenas rotina e se transforma em fonte de energia e propósito", diz.
A pesquisa foi realizada com 16.703 pessoas de todo o Brasil ao longo do primeiro trimestre de 2025. Para coletar respostas, foi disponibilizado, dentro do aplicativo da Pluxee, um link com 22 perguntas pré-definidas. Tais questões abordam aspectos ligados aos sistemas cerebrais. Indivíduos de todas as regiões do país, pertencentes a diferentes grupos,participaram da pesquisa.
Dessa forma, os resultados obtidos representam toda a força de trabalho brasileira, estimada em aproximadamente 104 milhões de colaboradores. Para fins de amostragem, foi utilizado um intervalo de confiança de 1% (margem de erro) e um nível de confiança de 99% (grau de certeza dos resultados).

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