São Paulo, 22/08/2025 - Com muitas risadas, o painel sobre longevidade, da
MaturiFest 2025, festival de trabalho de empreendedorismo voltado para pessoas com mais de 50 anos, começou com uma reflexão:
viver mais tempo é sinônimo de ter saúde? A resposta, para os palestrantes, é não. Para envelhecer com qualidade de vida é preciso ficar atento aos sinais do corpo, defendem.
O que faz a vereadora de São Paulo Renata Falzoni feliz é pedalar. A arquiteta urbanista e jornalista é cicloativista e odeia falar de si mesma. "Pior coisa que existe para mim é campanha política, falar do eu, isso me deixou doente em 2022 e em 2024."
Esse ano, Falzoni operou uma hérnia de disco, que foi associada pelas pessoas próximas com o pedalar. "Eu não poderia concordar menos com isso. Sou fotógrafa e carreguei a câmera por anos nas costas. O que importa é estar atento aos sinais que o corpo dá", defende.
Marcelle Leitão Gomes Sá Pires, médica geriatria e gerontologa, complementou a fala da vereadora reforçando que ser saudável está longe de não ter um diagnóstico. "A escolha que eu faço agora vai definir se vou ter mais ou menos saúde no futuro. A saúde é que estão de estar bem mentalmente e fisicamente e não sentir dor é primordial", explica.
Esse mesmo questionamento passou pela cabeça do ator global Marcelo Faria quando recebeu o diagnóstico de herpes zoster e teve que conviver meses com a dor. "Estava com viagem planejada para a Europa junto com a minha namorada, a dor me limitou muito."
Uma inspiração para o ator é o próprio pai, Reginaldo Faria, que além das artes, mantém a mente ativa compondo música clássica no violão. "Na minha cabeça não funciona você se aposentar e não fazer mais nada. Saúde para mim é continuar ativo, buscando fazer o que gosta", defende.