Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
[email protected]O atendimento prioritário para idosos é uma forma de garantir mais respeito, agilidade e dignidade a quem já contribuiu tanto com a sociedade. Em diversos serviços, públicos e privados, essa prioridade é exercida por meio de filas exclusivas, horários diferenciados e um atendimento mais humanizado, levando em conta as necessidades específicas dessa população.
Nos hospitais, por exemplo, a prioridade reduz o tempo de espera e oferece um ambiente mais acolhedor, com profissionais preparados para lidar com a fragilidade e as demandas dos idosos. Essa atenção diferenciada pode incluir áreas exclusivas de atendimento e a presença incentivada de acompanhantes, o que proporciona mais segurança e conforto. A Lei nº 10.048 estabelece:
As pessoas com deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com crianças de colo e os obesos terão atendimento prioritário, nos termos desta Lei.”
Além dos idosos, a prioridade no atendimento também se estende a outros grupos como pessoas com deficiência, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo. Esses públicos têm o direito de serem atendidos primeiro em hospitais, bancos, repartições públicas e outros serviços, contribuindo para uma experiência mais respeitosa e eficiente.
Contudo, na prática, muitos idosos ainda enfrentam dificuldades. É comum a falta de acessibilidade em prédios públicos, como ausência de rampas ou elevadores, além da desinformação sobre como exigir seus direitos. Há também o desafio de lidar com profissionais despreparados ou impacientes, o que pode gerar frustração e até afastar o idoso de serviços importantes para sua saúde.
Para garantir um bom atendimento, é importante que o idoso esteja com seus documentos e, se possível, com um comprovante de prioridade, como a carteira do idoso. Ter um acompanhante também pode fazer a diferença, ajudando a comunicar necessidades e garantindo que o atendimento seja feito com mais cuidado.
A melhoria do atendimento passa pela capacitação das equipes, com treinamentos voltados para empatia e atenção às necessidades específicas da terceira idade. Investir em comunicação acessível e em tecnologias como a telemedicina pode facilitar ainda mais o acesso aos serviços.
O respeito ao idoso não se resume ao cumprimento de um atendimento prioritário, ele começa na forma como cada profissional olha, escuta e trata quem chega em busca de atenção. Criar um ambiente mais humano e acolhedor não apenas cumpre a legislação, mas fortalece a cidadania e a inclusão social daqueles que tanto já fizeram por todos nós.
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