Atividades informais agora são consideradas no cálculo do BPC; veja mudanças
Envato
Para a base do cálculo, passa a valer, além dos rendimentos com atividades informais:
- Salário e rendimentos formais;
- Aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo;
- Benefícios previdenciários e assistenciais;
- Seguro-desemprego.
Não serão contabilizados:
- Bolsas de estágio supervisionado;
- Jovem Aprendiz;
- Auxílios ou indenizações por desastres;
- Outro BPC recebido no mesmo domicílio;
- Auxílio-inclusão recebido no mesmo domicílio.
- Gastos comprovados com saúde: medicamentos não oferecidos pelo SUS (até R$ 45 dedutíveis), fraldas (até R$ 99), alimentação especial (até R$ 121), consultas e tratamentos (até R$ 90), uso de serviço 'Centro-Dia' (até R$ 32, se não oferecido pelo Sistema Único de Assistência).
Agora, os familiares não precisam mais apresentar documentos em caso de correção de cadastro. A avaliação da perícia médica, no caso de o solicitante ter alguma deficiência, pode ser feita presencialmente ou por videochamada e deve ser realizada a cada dois anos. O INSS também fará revisões constantes e cruzará dados com outros bancos para identificar possíveis irregularidades.
Auxílio-inclusão
Outra novidade é a transformação automática do BPC em auxílio-inclusão, caso a pessoa com deficiência consiga um emprego, possibilitada graças ao cruzamento de dados. Nos casos em que não seja possível fazer a mudança automática, o benefício ficará suspenso em caráter especial; se o emprego acabar, o segurado voltará a receber o BPC.
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