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Brasil registra avanço em sustentabilidade urbana, aponta estudo

Foto: Envato Elements

Mesmo com o avanço, os dados reforçam que a desigualdade regional segue como um desafio - Foto: Envato Elements
Mesmo com o avanço, os dados reforçam que a desigualdade regional segue como um desafio

Por Joyce Canele

redacao@viva.com.br
Publicado em 17/10/2025, às 10h35

São Paulo, 17/10/2025 - O Brasil apresentou uma melhora nos indicadores de sustentabilidade urbana em 2025. O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR) analisou o desempenho de todos os municípios brasileiros em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com o índice, divulgado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, a média nacional alcançou 49,9 pontos em uma escala de zero a 100. Apesar de o número ainda indicar um desempenho considerado baixo, representa um avanço em relação a 2024, quando o país registrou 46,7 pontos.

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Belém/PA
Foto: reprodução arquivo Estação das Docas - Belém/PA

Ao todo, são avaliados 100 indicadores que medem desde o combate à pobreza até políticas voltadas à proteção ambiental e à redução das desigualdades.

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Cidades com melhores e piores pontos

Mesmo com o avanço, os dados reforçam que a desigualdade regional segue como um desafio. As regiões Norte e Nordeste continuam apresentando os piores resultados, enquanto municípios do Sudeste e do Centro-Oeste se destacam com índices mais elevados.

São José dos Campos, São Paulo e Brasília aparecem entre as cidades com melhores desempenhos, com pontuações acima de 57.

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Belém, Maceió e São Luís figuram entre os piores resultados, com notas próximas a 40.

O estudo mostra também uma mudança positiva na distribuição das classificações. Em 2025, 47% das cidades brasileiras alcançaram o nível médio de desenvolvimento sustentável, superando a marca de 45,7% com índice baixo.

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No ano anterior, mais da metade dos municípios analisados (51,3%) estavam na categoria de baixo desenvolvimento.

Ainda assim, nenhuma cidade atingiu o nível considerado muito alto, enquanto apenas 3% conseguiram classificação alta e 3,8% continuam em situação muito baixa.

Agenda 2030

Para o diretor-presidente do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, o resultado indica uma inflexão importante após uma década sem avanços significativos.

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Durante o Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades, realizado em Brasília, o secretário-executivo da Comissão Nacional para os ODS, reforçou que a Agenda 2030, assinada por 193 países em 2015, é um instrumento essencial para orientar o desenvolvimento local.

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Os municípios interessados em sustentabilidade poderão aderir voluntariamente à declaração até novembro, quando será realizada a COP30, em Belém.

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