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Por Joyce Canele
redacao@viva.com.brSão Paulo, 01/12/2025 - O verão passado deixou uma marca histórica no Brasil, a temporada 2024/2025 entrou para a lista das mais quentes desde 1961, com registros acima da média em praticamente todas as regiões.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), mesmo sob influência da La Niña, fenômeno que costuma amenizar o calor, o País enfrentou ondas de calor intensas, sobretudo no Rio Grande do Sul.
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Essa tendência de aquecimento, reforçada pela Organização Meteorológica Mundial, indica que a nova estação deve seguir o mesmo ritmo de extremos.
Além das altas temperaturas, o volume de chuvas também chamou atenção. Em áreas do Norte, Maranhão e norte do Piauí, os acumulados ultrapassaram 700 mm, impulsionados pela atuação constante da Zona de Convergência Intertropical.
Já no Sul, a passagem de frentes frias garantiu acumulados expressivos no Paraná e em Santa Catarina, enquanto parte do Rio Grande do Sul registrou índices muito abaixo do esperado.
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No Centro-Oeste e Sudeste, o cenário foi diferente: chuvas irregulares e abaixo da média, mesmo com episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul entre dezembro e fevereiro.
Esses contrastes mostram como o Brasil vem atravessando verões cada vez mais extremos, com impactos diretos no clima, na rotina e até na agricultura.
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É nesse contexto que o verão 2025/2026 se aproxima. Segundo a Inmet, a nova estação terá início em 21 de dezembro de 2025, às 12h03, momento em que o sol atinge sua maior inclinação no Hemisfério Sul, marcando oficialmente o começo do período mais quente do ano.
Com o histórico recente de recordes, o Brasil pode enfrentar novamente temperaturas elevadas e episódios de chuva concentrada em algumas regiões.
A combinação de aquecimento global, fenômenos oceânicos e padrões atmosféricos continua moldando verões cada vez mais intensos.
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A partir dessa data, dias mais longos, calor forte e variações climáticas marcantes devem dominar o cenário brasileiro neste verão, que se estende até março de 2026.
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