Foto: Envato Elements
Por Beatriz Duranzi
redacao@viva.com.brEm 2015, na histórica Cúpula da ONU, 193 países, incluindo o Brasil, adotaram a Agenda 2030, um ambicioso plano para transformar o mundo com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
São 17 diretrizes interconectadas que buscam eliminar a pobreza, proteger o planeta e promover prosperidade para todos até o final da década.
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Os ODS representam um apelo universal: os esforços precisam ser integrados e não deixar ninguém para trás, equilibrando sustentabilidade social, econômica e ambiental.
Cada objetivo está subdividido em metas específicas, totalizando 169, com indicadores claros para monitorar o progresso.
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A relevância dos ODS é evidente em diversos avanços globais: redução de infecções por HIV, prevenção da malária, acesso à eletricidade, avanço na educação e conectividade digital, impactos concretos destacados no relatório ONU 2025.
Apesar disso, desafios persistem: bilhões ainda vivem em extrema pobreza; muitos não têm água potável nem saneamento; e as mudanças climáticas agravam barreiras para o progresso.
No contexto nacional, o Brasil já se organiza por meio de iniciativas como a Agenda Brasil + Sustentável, que prioriza metas dos ODS mais relevantes ao país.
Além disso, destaca-se o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil da Agenda 2030 (GTSC A2030), articulação de ONGs e movimentos que promove a implementação e o monitoramento da agenda no país.
Em 2023, o governo brasileiro anunciou uma proposta inédita de criação de um ODS 18, com foco na promoção da igualdade étnico-racial.
Uma câmara temática foi criada para desenhar esse objetivo adicional de forma colaborativa entre sociedade civil e governo.
Os ODS não são apenas metas distantes, são o roteiro de transformação que precisamos seguir até 2030.
Integrar políticas públicas eficazes, engajar governos, empresas, sociedade civil e todos os cidadãos é essencial para que nenhum objetivo fique além do nosso alcance. A década ainda reserva oportunidades, e também exige ação agora.
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