De Volta Para o Futuro 40 anos: o que o filme acertou (ou errou) nas previsões sobre o futuro

Foto: Divulgação/Universal Pictures

Em 1985, Marty McFly entrou em um DeLorean modificado e viajou no tempo - Foto: Divulgação/Universal Pictures
Em 1985, Marty McFly entrou em um DeLorean modificado e viajou no tempo

Por Beatriz Duranzi

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Publicado em 24/07/2025, às 14h59

Em 1985, Marty McFly entrou em um DeLorean modificado e embarcou em uma das jornadas mais icônicas do cinema: viajar no tempo. A sequência do clássico De Volta Para o Futuro, lançada em 1989, levou o personagem diretamente para o então distante ano de 2015, uma visão cheia de tecnologia, inovações e mudanças sociais que pareciam impensáveis nos anos 80.

Agora, quatro décadas após a estreia do primeiro filme, revisitamos o que o longa previu corretamente, e o que continua sendo apenas ficção.

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3 previsões que o filme acertou (quase) em cheio

Telas gigantes e programação simultânea

Na casa dos McFly, era possível assistir a vários canais de TV ao mesmo tempo, em uma tela gigante na sala. Hoje, telas de grandes proporções são comuns em muitas casas e, embora o mosaico de canais não seja amplamente usado, a tecnologia para isso já existe.

Videogames sem controle

As crianças no filme jogavam com os movimentos do corpo, sem precisar de joysticks. Anos depois, a Microsoft lançou o Kinect para Xbox, que reconhecia gestos e movimentos dos jogadores, uma previsão bastante precisa.

Óculos de realidade aumentada

Na mesa de jantar, os personagens usavam óculos para consumir conteúdo digital. Embora o Google Glass não tenha vingado como produto de massa, tecnologias de realidade aumentada e virtual, como os óculos da Meta e da Apple (Vision Pro), já fazem parte do presente.

3 previsões que - ainda - não viraram realidade

Carros voadores

Talvez a previsão mais ousada do filme. Em 2015, todos os veículos pareciam voar tranquilamente pelas ruas suspensas da cidade. Na vida real, ainda estamos longe disso. Existem protótipos em testes, mas os carros voadores ainda não saíram do laboratório, e muito menos se tornaram acessíveis.

Skate voador

O hoverboard usado por Marty encantou gerações. Em 2015, a Lexus chegou a divulgar um modelo funcional, mas era um protótipo promocional que só funcionava em uma pista especial com ímãs. Nada próximo de um transporte real e viável.

Roupas inteligentes

O casaco que se ajustava sozinho ao corpo e se secava automaticamente ainda está no campo da ficção. Existem tecidos que eliminam melhor o suor e roupas esportivas com sensores, mas nada tão automatizado quanto no longa. Os tênis com cadarços automáticos também foram prometidos pela Nike, mas não se popularizaram até hoje.

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Muito mais do que previsões

Apesar de algumas falhas tecnológicas, o charme de De Volta Para o Futuro está na sua criatividade e no otimismo com que imaginou o futuro. O filme continua sendo um marco cultural, inspirando inventores, designers e sonhadores a imaginar, e talvez até realizar, aquilo que parecia impossível.

Mais do que acertar previsões, a franquia marcou uma geração e ainda desperta debates sobre como a ficção científica molda nossas expectativas e ambições tecnológicas.

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