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Décimo terceiro à vista: 60% vão pagar contas e 34% pretendem investir

José Cruz/Agência Brasil

O pagamento da primeira parcela pode ser realizado até o dia 30/11 - José Cruz/Agência Brasil
O pagamento da primeira parcela pode ser realizado até o dia 30/11
Thiago Lasco
Por Thiago Lasco thiago.lasco@viva.com.br

Publicado em 26/11/2025, às 09h42

São Paulo, 26/11/2025 – Você já está na contagem regressiva para o 13° salário? Pois saiba que não está sozinho. Neste ano, por lei, a primeira parcela da gratificação deve ser depositada até 28 de novembro. Em um cenário de orçamento pressionado e juros elevados, uma nova pesquisa realizada pela fintech meutudo, feita com 5.414 brasileiros, mostrou que 60% devem usar o benefício para pagar despesas recorrentes, reforçando a dependência desse dinheiro extra para fechar as contas do ano.
Leia também: Como aproveitar de forma inteligente a chegada do décimo terceiro na conta
Apesar disso, há sinais de mudança de comportamento financeiro: 34% pretendem guardar ou investir o valor, em linha com o maior interesse por renda fixa e ferramentas digitais de planejamento. Entre os entrevistados, 54% receberão o 13º integralmente e 10% apenas uma parte, caso comum entre temporários e autônomos. Outros 36% não devem receber o benefício.

Gastar ou poupar

“O dado mostra um brasileiro dividido entre a necessidade imediata e o desejo de construir uma reserva. Mesmo quem não tem sobra no mês começa a buscar alternativas de organização financeira, e o 13º vira uma oportunidade de iniciar esse movimento”, comenta Marcio Feitoza, CEO da meutudo.
Quando perguntados sobre o impacto do dinheiro extra, 71% relatam que o 13º vai ajudar bastante a reorganizar o orçamento de fim de ano. Ainda assim, 13% dizem que o efeito é limitado e 16% não esperam melhora financeira.
A pesquisa também revela um comportamento crescente de organização financeira: 55% afirmam que sempre se planejam para usar o 13º, enquanto 23% fazem isso apenas em algumas situações e 22% decidem o uso do dinheiro na hora.
“Planejamento deixa de ser um conceito distante quando as pessoas percebem que escolhas antecipadas reduzem imprevistos. Esse dado reforça que, mesmo com renda apertada, há espaço para melhorar a relação com o dinheiro e evitar decisões impulsivas no fim do ano”, diz Feitoza.

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