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São Paulo, 27/11/2025 – O consumo das famílias deve crescer 15% em média nas festas de final de ano, segundo projeções divulgadas nesta manhã pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). De acordo com a entidade, os produtos da cesta de Natal estão 3,5% mais caros neste ano em relação a 2024.
O preço médio da cesta de natal brasileira, segundo pesquisa realizada pela Abras em todo o país, ficou em R$ 351,80. No recorte por regiões, o Sul registrou a cesta mais cara (R$ 364,73), enquanto o Centro-Oeste (R$ 341,99) a mais barata. Na Região Sudeste o preço médio da cesta ficou em R$ 348,23. Norte e Nordeste, por sua vez, os preços vieram levemente acima da média, com R$ 352,75 e R$ 351,28, respectivamente.
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A expectativa para consumo de Bebidas no Natal é de alta de 13%, com o preço médio 5,4% maior em relação ao ano anterior. O consumo de Proteínas como Peru, Chester, Frango, Carne bovina e Ovos deve crescer 10% na data, acrescenta a pesquisa, enquanto os preços seguem na média 5,8% mais caros neste ano.
O consumo de Panetones deve aumentar 13% neste Natal em relação ao ano passado, enquanto os preços do produto acumulam alta de 7,4% no período. Entre os produtos sazonais, como azeite, azeitona e pêssego em calda, as projeção é de alta de 12% no consumo, com acréscimo de 0,9% em média nos preços na base anual.
Entre as Frutas (especiais importadas, nacionais, frutas secas, nozes e castanhas) a pesquisa estima aumento de 10% no consumo em relação ao ano passado. Já a média de preços desses produtos subiu 6,2% no comparativo anual.
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Em outubro, o consumo nos lares brasileiros cresceu 4,33% na comparação anual, de acordo com dados também divulgados pela Abras. Ante setembro, o índice registra alta de 3,52%. No acumulado do ano, o indicador aponta avanço de 2,73%.
A tendência de aceleração do consumo na reta final do ano é acentuada neste ano, reforça Márcio Milan, vice-presidente da Abras, pela maior circulação de dinheiro na economia com a chegada do décimo terceiro salário – que superou em 15% o montante registrado em 2024.
Neste ano, o depósito do 13º na conta de 95,3 milhões de trabalhadores, de acordo com estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), tem pontencial para injetar R$ 369,4 bilhões na economia.
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