Foto: Envato Elements
Por Beatriz Duranzi
[email protected]Neste sábado (17), celebra-se o Dia Internacional contra a LGBTfobia, uma data que simboliza a resistência e a busca por igualdade da comunidade LGBTQIAPN+. A escolha do dia remonta a 17 de maio de 1990, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, marcando um avanço significativo na luta pelos direitos humanos e na despatologização das identidades LGBTQIA+.
A data foi oficialmente estabelecida em 2004 por meio da campanha "Iniciativa IDAHO" (International Day Against Homophobia), que resultou no primeiro Dia Internacional Contra a Homofobia em 17 de maio de 2005. Desde então, o dia passou a ser reconhecido em diversos países, incluindo o Brasil, onde foi instituído como o "Dia Nacional de Combate à Homofobia" por decreto federal em 2010.
Apesar dos avanços legais e sociais, a comunidade LGBTQIAPN+ ainda enfrenta desafios, como a violência, o preconceito e a discriminação. O Brasil continua sendo um dos países com maiores índices de violência contra pessoas LGBTQIA+, especialmente contra pessoas trans e travestis como apontado pela Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (ANTRA). A luta por direitos iguais, respeito e inclusão permanece uma necessidade urgente.
Em todo o mundo, o Dia Internacional contra a LGBTfobia é marcado por eventos que visam aumentar a conscientização sobre as violações dos direitos LGBTQIA+ e estimular o interesse pelo trabalho pelos direitos LGBTQIA+. Essas ações incluem passeatas, desfiles, festivais culturais e artísticos, além de debates e simpósios que abordam as necessidades atuais da população LGBTQIA+
O Dia Internacional contra a LGBTfobia é mais do que uma data comemorativa, é um momento de reflexão sobre os direitos humanos e a dignidade de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
É uma oportunidade para reforçar o compromisso com a igualdade, o respeito e a inclusão.
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