Dia Internacional da Biodiversidade: entenda como o Brasil tem papel crucial na preservação do planeta

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A Amazônia é conhecida também pela sua biodiversidade; termo que diz respeito à quantidade de espécies diferentes que habitam o planeta - Onçafari/via Fotos publicas
A Amazônia é conhecida também pela sua biodiversidade; termo que diz respeito à quantidade de espécies diferentes que habitam o planeta

Por Joyce Canele

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Publicado em 22/05/2025, às 20h20

Celebrado em 22 de maio, o Dia Internacional da Biodiversidade foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção da sociedade sobre a importância de preservar a variedade de formas de vida na Terra.

A palavra “biodiversidade” passou a ser usada a partir da década de 1980 e diz respeito à quantidade de espécies diferentes que habitam o planeta, entre elas, animais, plantas e microrganismos.

Segundo o site da Secretaria de Meio Ambiente, do Estado de São Paulo, essa diversidade é essencial para garantir o equilíbrio ecológico e os chamados “serviços ambientais”, como a regulação do clima, a purificação da água, a fertilidade do solo e a oferta de alimentos. A biodiversidade é o que permite que ecossistemas funcionem de forma saudável.

A variedade genética dentro de uma mesma espécie, por exemplo, garante que ela consiga se adaptar a diferentes ambientes. Essa riqueza natural também é um dos grandes patrimônios do Brasil, que é líder mundial em biodiversidade, abrigando mais de 46 mil espécies de plantas e cerca de 117 mil espécies animais reconhecidas oficialmente e estima-se que esse número possa ultrapassar 137 mil. Esses dados mostram o quanto o Brasil tem responsabilidade na conservação da vida no planeta.

Vale citar, como exemplo, o estado de São Paulo, que abriga dois biomas extremamente importantes: a Mata Atlântica, uma das maiores florestas tropicais do país, e o Cerrado, considerado a savana mais biodiversa do mundo.

Diante disso, é importante citar que manter essa diversidade não é uma tarefa simples. Estima-se que cerca de seis espécies entrem em extinção por ano, muitas delas por estarem em áreas restritas e serem mais vulneráveis às mudanças ambientais. Além disso, fatores como o tráfico de animais, a introdução de espécies exóticas e a destruição de habitats aumentam os riscos.

Para enfrentar esses desafios, são desenvolvidos programas de pesquisa, conservação, educação ambiental e fiscalização por parte dos governos. Além disso, organizações não governamentais e voluntários também têm um papel fundamental na proteção da fauna e da flora, contribuindo para biodiversidade e mantendo o equilíbrio e a saúde dos ecossistemas.

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