Foto: Envato Elements
Por Beatriz Duranzi
[email protected]Em um mundo acelerado, onde as pressões do trabalho, das redes sociais e da vida pessoal se misturam diariamente, encontrar equilíbrio emocional pode parecer um desafio constante. Muitas vezes, acreditamos que a felicidade está em grandes conquistas ou momentos marcantes —como uma viagem dos sonhos, um aumento salarial ou o dia perfeito.
No entanto, a verdadeira satisfação está muito mais ligada à maneira como conduzimos nossa rotina do que aos eventos extraordinários.
Após 85 anos estudando a felicidade, pesquisadores da Universidade de Harvard encontrar alguns padrões de comportamento entre os indivíduos mais satisfeitos com a vida. Independente das circunstâncias, essas pessoas treinam ativamente seus cérebros para buscar alegria e contentamento. Dentre elas, podemos encontrar:
Pessoas felizes tratam seus relacionamentos próximos como essenciais, não como opcionais. Elas reservam tempo para atividades com amigos, priorizando experiências compartilhadas que fortalecem os laços afetivos.
Reconhecendo os diferentes tipos de exaustão, essas pessoas escolhem atividades de recuperação adequadas. Por exemplo, após esforço mental intenso, optam por atividades físicas ou criativas para restaurar a energia.
Dedicar-se a hobbies como cozinhar, escrever ou pintar estimula áreas do cérebro associadas à felicidade. Mesmo criações simples proporcionam satisfação e bem-estar.
Em momentos de estresse, em vez de se isolarem, essas pessoas buscam conexões sociais. Ajudar os outros ou participar de causas significativas fortalece o senso de propósito e pertencimento.
Pessoas felizes não escondem suas paixões. Elas se envolvem ativamente em atividades que as inspiram, encontrando alegria no entusiasmo genuíno por seus interesses.
Proteger o tempo pessoal é fundamental. Essas pessoas reconhecem a importância de reservar de duas a cinco horas diárias para si mesmas, evitando que as demandas externas comprometam seu bem-estar.
Ao identificar seus picos e quedas de energia ao longo do dia, elas organizam suas atividades de acordo, maximizando a produtividade e o descanso nos momentos apropriados.
Interações breves, como conversas com desconhecidos, têm impacto positivo no humor. Essas pequenas conexões sociais contribuem para uma sensação geral de felicidade.
Em vez de apressar os momentos agradáveis, essas pessoas os saboreiam, seja admirando um pôr do sol ou desfrutando de uma refeição saborosa, cultivando a gratidão e a alegria.
Celebrar pequenas conquistas diárias reforça a motivação e a satisfação. Essas pessoas reconhecem que o progresso contínuo é mais gratificante do que alcançar metas grandiosas.
São pequenas atitudes diárias que, quando cultivadas, criam uma base sólida de bem-estar, conexão social e propósito de vida. Desde reservar tempo para conexões genuínas até respeitar o próprio ritmo biológico, pessoas realmente felizes têm em comum comportamentos que podemos aplicar hoje mesmo, sem precisar mudar de vida, apenas de perspectiva.
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