Foto: Divulgação/CISPAR
Por Beatriz Duranzi
[email protected]Felicidade coletiva não é apenas um ideal utópico – em algumas regiões do mundo, ela é uma realidade cultivada com intencionalidade. Um exemplo claro disso vem de um país nórdico que, mesmo enfrentando invernos rigorosos, isolamento geográfico e longos períodos de escuridão, alcançou um dos níveis mais altos de satisfação com a vida.
De acordo com um artigo da BBC Travel, moradores da Islândia estão mais felizes do que nunca — e não é por terem uma vida fácil. O que surpreende é que a satisfação pessoal está em alta. Segundo especialistas entrevistados, a chave da felicidade nesses contextos não está nas circunstâncias externas, mas na forma como as pessoas lidam com elas.
A pesquisadora islandesa Aldís Greta Karlsdóttir, por exemplo, aponta que a resiliência emocional é um dos pilares dessa felicidade. "Ensinamos as crianças a não evitarem o desconforto, mas a aceitarem as dificuldades como parte da vida", disse à BBC.
Esse olhar realista, aliado a uma forte rede de apoio comunitário, faz com que as pessoas se sintam seguras e conectadas, dois fatores fundamentais para o bem-estar.
Enquanto isso, no Brasil, a cidade de São Gonçalo do Abaeté tem ganhado destaque como um exemplo nacional de bem-estar. Localizada no Alto Paranaíba, a cidade recebeu este reconhecimento durante o Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards, um evento internacional que celebra iniciativas que transformam e impactam positivamente as cidades.
São Gonçalo do Abaeté é descrita como uma “cidade inteligente e feliz”, com políticas públicas voltadas à qualidade de vida, cultura e meio ambiente. A semelhança com os povos mais felizes do mundo está na valorização da vida comunitária, da educação afetiva e da conexão com o território.
Embora distantes em geografia e cultura, essas regiões compartilham princípios semelhantes:
Além disso, ambas mostram que felicidade não é sinônimo apenas de riqueza, mas sim de conexão – com a comunidade, com a natureza e com o próprio propósito de vida.
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