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Alckmin lança visto eletrônico e reforça laços comerciais com a Índia

Agência Brasil

Alckmin destacou parcerias estratégicas, investimentos e acordo Mercosul-Índia durante visita oficial à Índia - Agência Brasil
Alckmin destacou parcerias estratégicas, investimentos e acordo Mercosul-Índia durante visita oficial à Índia

Por Equipe Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 16/10/2025, às 12h37

São Paulo, 16/10/2025 - Em viagem oficial à Índia, o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou hoje a adoção do visto eletrônico entre os dois países para a área de negócios e consultoria. Em rápido pronunciamento, Alckmin falou das tratativas para a ampliação do comércio, através do acordo de preferências Mercosul-Índia, que ele espera que saia até o final deste ano.

O também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços destacou que o comércio entre Brasil e Índia está crescendo, sendo que no ano passado foi US$ 12 bilhões e este ano pode chegar a US$ 15 bilhões. "A exportação da Índia para o Brasil cresce mais de 30% este ano e poderemos rapidamente chegar a US$ 20 bilhões", previu.

Leia também: Embaixador do Brasil na Índia diz que tarifaço dos EUA aproxima os dois países

"Vale destacar o entendimento Mercosul-Índia para ampliarmos o nosso comércio, um trabalho para os  próximos meses. Hoje nós temos um acordo de preferência tarifária, mas que cobre o número de linhas tarifárias pequeno. Então nós podemos aprofundar, ampliar essas linhas tarifárias para ter preferência nas vendas", disse o vice-presidente.

Parcerias estratégicas e investimentos

Alckmin apontou o aumento dos investimentos entre Brasil e Índia e da parceria nas áreas da defesa e  vacinas. Citou a assinatura pela Petrobras de um contrato para fornecimento de mais 6 milhões de barris de petróleo para a Índia e disse que a Embraer inaugura amanhã um escritório em Nova Deli.

Indagado sobre as críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brics, ele disse: "O Brasil quer ampliar o mercado. Nós já fizemos Mercosul-Singapura, assinamos este ano Mercosul-Efta. Vamos assinar até o fim do ano Mercosul-União Europeia. E estamos otimistas em ampliar as preferências comerciais Mercosul-Índia. Não é um livre comércio, mas uma ampliação de compras e de preferências. Nós queremos a complementaridade, não queremos disputa. Não vamos disputar com produtos indianos, mas complementar a nossa produção, seja na área industrial, tecnologia, saúde, energia, tecnologia na área agrícola. Tem muitas oportunidades."

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