O orçamento aprovado para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que subsidia políticas e subsídios setoriais, foi o principal motivo para a elevação. A CDE teve orçamento aprovado em R$ 8,6 bilhões maior do que o previsto.
A atualização feita pelo balanço da
Aneel mostra que o
efeito médio tarifário deve ficar acima da inflação neste ano, considerando as projeções atuais para os principais índices inflacionários do país. A publicação deste boletim é trimestral.
A diretoria da Aneel aprovou em julho a proposta de orçamento de 2025 da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fixada em R$ 49,2 bilhões. Desse total, R$ 46,8 bilhões serão pagos pelos consumidores de energia elétrica, mediante encargos incluídos nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão.
No final de junho, a Aneel já havia anunciado o acionamento da
Bandeira Vermelha patamar 1 nas contas de luz para o mês de julho, mantendo a mesma condição vigente ao longo de junho. Isso significou uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumi
Ao justificar o acionamento, a agência reguladora apontou para o cenário de afluências (cursos d´água) para as hidrelétricas abaixo da média em todo o País e consequente redução da geração dessas fontes, em relação ao mês anterior. Com isso, há um aumento nos custos de geração devido à necessidade de acionamento de fontes de energia mais onerosas, como as usinas termoelétricas.