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Aneel mantém bandeira vermelha patamar 1 em novembro

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A bandeira vermelha nível 1 traz um custo adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos - Adobe Stock
A bandeira vermelha nível 1 traz um custo adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos

Por Renan Monteiro, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 03/11/2025, às 11h20
Brasília, 31/10/2025 - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro, mesmo patamar de outubro. A classificação representa um custo adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Nos meses de agosto e setembro, o patamar verificado foi vermelho 2. Os operadores do mercado de energia já trabalhavam com essa possibilidade. 
A Agência apontou que ainda há um volume de chuvas abaixo da média, com reflexo negativo no nível dos reservatórios e na geração das usinas hidrelétricas. Com isso, há necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e justificam a bandeira vermelha.
Leia também: Conta de luz pode ficar mais cara após decisão da ANEEL; veja como economizar
“Além disso, a geração solar é intermitente e não fornece energia de forma contínua, especialmente no período noturno e nos horários de maior consumo. Por isso, o acionamento das termelétricas continua sendo essencial para atender à demanda”, disse a Aneel.

Alívio na conta de luz

O consumidor de energia pode, contudo, sentir um alívio na conta de luz ao longo dos próximos meses, com o arrefecimento da bandeira tarifária. A tendência foi sinalizada em cenários apresentados na semana passada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com possibilidade o acionamento da bandeira amarela em dezembro - o que corresponderia a um custo de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. 
Os primeiros meses de 2026, por sua vez, devem ser de bandeira verde, sem cobrança adicional. Apesar das perspectivas positivas à frente, as projeções podem ser alteradas. Desde fevereiro deste ano, houve piora nas expectativas de chuva. 
Além do risco hidrológico (GSF), gatilho para o acionamento das bandeiras mais caras, outro fator de peso é o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) - valor calculado para a energia a ser produzida em determinado período.
O ano de 2024 foi encerrado com bandeira tarifária verde na conta de luz, mas, com a piora nas expectativas de chuva, foi acionada em junho a bandeira vermelha patamar 1, seguindo o mesmo nível no mês seguinte. Em agosto, auge do período seco, houve elevação para o patamar 2. Agora, há projeções indicando possibilidade de bandeira verde em janeiro de 2026.

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