A capacidade total, medida em quilômetros-assento oferecidos (ASK), avançou 3,7% ante igual mês do ano passado, segundo a Iata. A taxa de ocupação foi de 83,4%, queda de 0,1 ponto porcentual (p.p.) em relação a setembro de 2024.
No mercado internacional, a demanda subiu 5,1% e a capacidade aumentou 5,2% ano contra ano. A taxa de ocupação ficou em 83,6%, 0,1 ponto porcentual abaixo de 2024. No segmento doméstico, a demanda cresceu 0,9% e a capacidade, 1,1%. A taxa de ocupação foi de 83%, recuo de 0,1 ponto porcentual.
"A sólida demanda internacional impulsionou 90% do crescimento geral de 3,6% de setembro. É importante ressaltar que a expansão da capacidade superou ligeiramente o crescimento da demanda em 3,7%. As taxas de ocupação, no entanto, permaneceram muito fortes em 83,4%", destaca Willie Walsh, diretor geral da Iata.
O executivo observa que, com os horários de voo de novembro indicando expansão de 3% em relação ao ano anterior, as companhias aéreas se preparam para um crescimento contínuo na temporada de férias de fim de ano. "Isto apesar das severas restrições de questões não resolvidas da cadeia de abastecimento", observa.
Desdobramento regional
As companhias aéreas latino-americanas anotaram incremento anual de 5,3% em setembro. A capacidade subiu 6,8% ano a ano, e a taxa de ocupação foi de 83,3% (-1,2 p.p.).
As companhias aéreas da Ásia-Pacífico registraram aumento anual de 7,4% na demanda em setembro. A capacidade avançou 6,1% ano contra ano, e a taxa de ocupação foi de 83,3% (+1,0 p.p. ante setembro de 2024). Segundo a Iata, as viagens intra-asiáticas foram o principal motor do crescimento, com alta de 9,4%, puxada sobretudo pelo tráfego oriundo da China e do Japão.
As transportadoras europeias tiveram alta de 4,0% na demanda frente a 2024. A capacidade subiu 4,4% e a taxa de ocupação ficou em 85,6% (-0,3 p.p.).
As companhias aéreas norte-americanas apontaram aumento anual de 2,5% na demanda. A capacidade avançou 4,3% ano a ano, e a taxa de ocupação foi de 82,9% (-1,5 p.p.). A Iata salienta que o corredor América do Norte-Ásia cresceu apenas 0,9%. Por outro lado, o tráfego América do Norte-América do Sul recuperou a queda de agosto, com expansão de 1,1%.
As empresas do Oriente Médio registraram alta anual de 6,3%. A capacidade cresceu 6,2%, e a taxa de ocupação permaneceu em 81,9%.
As companhias aéreas africanas, por sua vez, tiveram aumento anual de 5,3% na demanda, com a capacidade avançando 5,1% ano a ano. A taxa de ocupação ficou em 74,7% (+0,1 p.p.).