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'Eclipse do século' vai ter 6 minutos de escuridão; entenda o fenômeno

ROBSON FERNANDJES/ESTADÃO CONTEÚDO

O eclipse parcial (como na foto) é mais comum no Brasil, a exemplo deste, que foi visto de São Paulo em 2001; o mais recente no País foi 2023 - ROBSON FERNANDJES/ESTADÃO CONTEÚDO
O eclipse parcial (como na foto) é mais comum no Brasil, a exemplo deste, que foi visto de São Paulo em 2001; o mais recente no País foi 2023
Por Estadão Conteúdo

26/12/2025 | 09h24

São Paulo, 26/12/2025 - Ainda não chegamos a 2026. Mas para quem costuma se adiantar no calendário vale já marcar uma data no de 2027, quando um eclipse solar total deve deixar parte da Terra no escuro por até 6 minutos e 22 segundos. Segundo a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (a Nasa), o fenômeno está previsto para 2 de agosto e ocorrerá ao longo de uma faixa com cerca de 257 quilômetros de largura.

O "Eclipse do Século", como já apelidou o site especializado em eventos astronômicos Space, deverá ser o de maior duração em terra desde 1991. Segundo o portal, não há previsão de que um evento semelhante volte a ocorrer antes de 2114.

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O eclipse será visível ao longo de uma trajetória que atravessará África, Europa, Oriente Médio e partes da Ásia Ocidental, passando por: Marrocos, Espanha, Argélia, Líbia, Egito, Arábia Saudita, Iêmen e Somália.

Fora dessa faixa, o fenômeno será observado de forma parcial, com apenas parte do Sol encoberta pela Lua. O Egito concentrará o ponto de maior duração do eclipse, com os 6 minutos e 22 segundos de escuridão total.

O deslocamento da sombra sobre a superfície terrestre terá duração aproximada de 3 horas e 20 minutos, com início às 8h26 e término às 11h48 (horário de Brasília).

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Segundo especialistas, alguns fatores vão contribuir para a longa duração do evento. O principal é que a Terra estará no chamado afélio, ponto de sua órbita em que se encontra mais distante do Sol, fazendo com que o astro pareça ligeiramente menor no céu.

Ao mesmo tempo, a Lua estará no perigeu, sua posição mais próxima da Terra. E a sombra vai cruzar regiões próximas da linha do Equador, onde a velocidade aparente sobre a superfície terrestre é menor.

Calendário para 2026

No ano que vem, o destaque será no dia 17 de fevereiro, com um eclipse solar anular com o formato de "anel de fogo", visível em partes do Oceano Pacífico e Antártida - no Brasil, será parcial.

Outro ocorrerá em 12 de agosto, cruzando o Ártico, Groenlândia, Islândia, Oceano Atlântico, Portugal e norte da Espanha - o que já mobiliza agências de turismo.

Já os eclipses lunares estão previstos para 3 de março (Lua de Sangue), com visibilidade em várias regiões brasileiras, e 28 de agosto (de forma parcial) - que também será visível em diversas áreas do Brasil.

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Para entender

O eclipse solar acontece quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, bloqueando sua luz em pontos específicos do planeta. A projeção da sombra lunar cria a faixa de totalidade ou parcial, a depender do tipo, que é o espaço em que o dia se transforma em noite por alguns minutos.

Segundo a Nasa, boas condições do tempo, como o céu limpo, serão essenciais para uma boa observação do fenômeno nos locais onde o eclipse for total.

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