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Em 13 anos, governo gasta R$ 421 bilhões com enfrentamento à mudança climática

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Do total gasto com o enfrentamento às mudanças climáticas, R$ 111,2 bilhões foram direcionados ao gerenciamento de riscos e desastres - Envato
Do total gasto com o enfrentamento às mudanças climáticas, R$ 111,2 bilhões foram direcionados ao gerenciamento de riscos e desastres

Por Redação Viva

redacao@viva.com.br
Publicado em 18/11/2025, às 19h49
Brasília, 18/11/2025 - De 2010 a 2023, o governo federal despendeu R$ 421,3 bilhões com o enfrentamento da mudança climática, dos quais R$ 250 bilhões foram destinados à proteção da biodiversidade e R$ 111,2 bilhões foram direcionados ao gerenciamento de riscos e desastres.
 Os números foram divulgados hoje pelo "Relatório Final do Projeto Classificadores do Gasto Público em Mudança Climática, Biodiversidade e Gestão de Riscos e Desastres", desenvolvido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Leia também: Ministério lança guia sobre mudanças climáticas e saúde
 Segundo a análise, a participação de despesas com adaptação e gerenciamento de riscos climáticos aumentou de 23,6% em 2010 para 67,7% em 2023. Já os gastos com mitigação caíram de 30,2% para 7,4% no mesmo período. Os gastos de impacto negativo concentram-se quase integralmente na atividade Energia (99,5%), associada às emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da combustão e vazamentos de combustíveis fósseis.
 No eixo biodiversidade, a despesa acumulada de R$ 250 bilhões se concentra em ações de proteção do solo, das águas superficiais e subterrâneas, e na proteção de ecossistemas e paisagens.
 No eixo gerenciamento de riscos e desastres, R$ 111,2 bilhões foram identificados, predominantemente em despesas voltadas à redução de riscos.

Estados

 Diferentemente do governo central, os Estados tiveram grande concentração de despesas classificadas como mitigação (49,4%). Em biodiversidade, 53,1% das despesas estaduais foram classificadas como de propósito principal, proporção significativamente maior que a verificada na União (12,05%).

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