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Ministério lança guia sobre mudanças climáticas e saúde

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O material, disponibilizado no site do ministério e no aplicativo Meu SUS Digital, também apresenta os principais agravos relacionados ao clima e recomendações voltadas a grupos mais vulneráveis - Envato
O material, disponibilizado no site do ministério e no aplicativo Meu SUS Digital, também apresenta os principais agravos relacionados ao clima e recomendações voltadas a grupos mais vulneráveis

Por Estadão Conteúdo

redacao@viva.com.br
Publicado em 13/11/2025, às 18h19 - Atualizado às 18h39

São Paulo, 13/11/2025 - O Ministério da Saúde lançou na quarta-feira, 12, durante a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30), o Guia de Mudanças Climáticas e Saúde. Voltado para profissionais de saúde e para a população em geral, o documento reúne orientações sobre prevenção, cuidado e vigilância em situações relacionadas a eventos climáticos extremos, como inundações e secas.

O material, disponibilizado no site do ministério e no aplicativo Meu SUS Digital, também apresenta os principais agravos relacionados ao clima e recomendações voltadas a grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e populações indígenas e ribeirinhas.

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No subtema calor, por exemplo, é possível encontrar informações sobre os efeitos das altas temperaturas no sistemas cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, neurológico, endócrino e renal, alterações oftalmológicas e impactos na saúde mental, e recomendações de medidas para proteger a saúde.

O lançamento, segundo a pasta, integra ações para preparar o Sistema Único de Saúde (SUS) diante dos impactos da crise climática e fortalecer políticas de saúde e sustentabilidade.

Crianças em risco

Recentemente, o movimento Médicos pelo Clima e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) também lançaram uma cartilha voltada a mães, pais e cuidadores com orientações sobre como reconhecer e prevenir os riscos climáticos.

Segundo o Children’s Climate Risk Index, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o País possui um risco médio-alto, com mais de 40 milhões de crianças e adolescentes expostos a dois ou mais riscos. "Mais de 8,6 milhões de meninas e meninos brasileiros estão expostos ao risco de falta de água; e mais de 7,3 milhões estão expostos aos riscos decorrentes de enchentes de rios", reporta o órgão no documento Crianças, adolescentes e mudanças climáticas no Brasil, de 2022.

As ondas de calor, por exemplo, podem provocar desidratação, com sintomas como boca seca, choro sem lágrimas, ausência de urina ou urina muito escura, irritabilidade e sonolência. Em crianças menores, o quadro pode deixar a moleira afundada e elevar a temperatura do corpo, ensina a cartilha.

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