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Confiança do consumidor sobe 1,3 ponto em novembro, para 89,8 pontos

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Um consumidor confiante nos rumos da economia gasta mais dinheiro, movimentando a própria economia - Adobe Stock
Um consumidor confiante nos rumos da economia gasta mais dinheiro, movimentando a própria economia

Por Daniela Amorim, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 24/11/2025, às 08h47
Rio, 24/11/2025 - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 1,3 ponto em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, para 89,8 pontos, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O resultado representa a terceira alta consecutiva, alcançando o maior nível desde dezembro de 2024. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,2 ponto.
"A confiança do consumidor sinaliza uma trajetória de recuperação gradual ao subir pelo terceiro mês seguido. Houve melhora disseminada entre as faixas renda, tanto das percepções sobre a situação atual quanto das expectativas", avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do Ibre/FGV, em nota oficial.
Leia também: Confiança do comércio cai 1,1% em outubro, 4ª queda seguida
Em novembro, Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,8 ponto, para 84,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014, quando estava em 86,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) aumentou 1,0 ponto, para 93,8 pontos.

Mercado de trabalho forte e alívio da inflação

"A melhora da confiança nos últimos meses reflete a manutenção de um mercado de trabalho forte e, principalmente, o recente alívio da inflação. Apesar dos sinais positivos, a persistência de juros altos pode alterar essa dinâmica ao frear a economia, e pelo contexto de elevado endividamento e inadimplência das famílias", completou Gouveia.
A percepção sobre a economia local no momento presente avançou 0,3 ponto, para 95,8 pontos, enquanto a avaliação da situação financeira das famílias subiu 3,3 pontos, para 74,1 pontos.
A expectativa para a economia local nos próximos meses recuou 2,2 pontos, para 104,7 pontos, e a perspectiva para a situação financeira futura da família subiu 3,2 pontos, para 92,9 pontos. O ímpeto de compras de bens duráveis cresceu 2,0 pontos, para 84,6 pontos.
A confiança cresceu de forma disseminada entre todas as faixas de renda. No grupo com renda familiar até R$ 2.100 mensais, o índice avançou 3,6 pontos, para 86,2 pontos. No grupo que recebe entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800, houve alta de 4,2 pontos, para 92,8 pontos, e na faixa de R$ 4.800,01 a R$ 9.600, 1,4 ponto, para 87,2 pontos. Para os consumidores com renda acima de R$ 9.600, o ICC registrou alta de 0,5 ponto, para 94,7 pontos.
A coleta de dados para a edição de novembro foi realizada entre 1º e 18 do mês.

O que é um índice de confiança do consumidor?

O índice de confiança do consumidor (ICC) procura verificar como andam as expectativas atuais e futuras dos consumidores em relação à situação econômica do País.
Um aumento da confiança do consumidor indica uma fase de crescimento econômico. Isso porque, quando os consumidores estão mais otimistas, eles consomem e gastam mais dinheiro, movimentando a economia. 
Por isso, monitorar a evolução do ICC é do interesse de órgãos públicos, empresários, empreendedores e outros agentes econômicos, pois esse indicador acaba influenciando a tomada de várias decisões importantes, de políticas públicas a investimentos privados.

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