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Justiça Federal manda soltar dono do Banco Master, Daniel Vorcaro

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Outros sócios do Banco Master também tiveram a prisão revogada - Divulgação
Outros sócios do Banco Master também tiveram a prisão revogada
Emanuele Almeida
Por Emanuele Almeida

Publicado em 29/11/2025, às 09h41

São Paulo, 29/11/2025 - O dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, foi solto na manhã deste sábado, 29. Ele teve a soltura determinada após decisão da Justiça Federal de Brasília, na última sexta-feira, 28. 

Ele foi preso pela Polícia Federal em 18 de novembro, mas passará a usar tornozeleira eletrônica depois da soltura. A juíza federal Solange Salgado, do TRF-1, determinou a soltura de Vorcaro alegando que os crimes atribuídos ao empresário não envolvem violência ou grave ameaça à pessoa. Dessa forma, a decisão leva em conta que ele não apresenta periculosidade e risco à ordem pública e, portanto, não há justificativa para a permanência da prisão preventiva.

Leia também: Liquidação do Master não gera risco de contágio, dizem economistas

Outros sócios do Banco Master também tiveram a prisão revogada. São eles: Augusto Ferreira Lima, Luiz Antonio Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo Antonio Ribeiro da Silva, que deverão usar a tornozeleira eletrônica e estão proibidos de exercer atividades no setor financeiro e ter contato com outros investigados, assim como não podem sair do país.

Histórico

Daniel Vorcaro foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos enquanto tentava embarcar para o exterior em seu jatinho particular. No momento, ele está no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos (SP).

O empresário e outros sócios do banco foram alvo da Operação Compliance Zero, realizada pela PF para investigar a concessão de créditos falsos pelo Banco Master, o que incluiu também a tentativa de compra da instituição financeira pelo Banco Regional de Brasília (BRB), banco público ligado ao governo do Distrito Federal.

As investigações apontam que as fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões. Após a prisão feita pela PF, advogados de Vorcaro negaram que o banqueiro buscava fugir do país. Sobre o BRB, a administração do banco informou que vai contratar uma auditoria interna para investigar os fatos.

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