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Lula diz que 2025 foi um ano difícil e perdeu quem torceu contra o Brasil

Ricardo Stuckert/PR

Presidente destacou a redução do desemprego, a isenção do IR, a realização da COP30 e as ações de combate à violência - Ricardo Stuckert/PR
Presidente destacou a redução do desemprego, a isenção do IR, a realização da COP30 e as ações de combate à violência

Por Gabriel de Sousa, da Broadcast

redacao@viva.com.br
25/12/2025 | 09h36

Brasília, 24/12/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em pronunciamento natalino na cadeia de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira, 24, que o ano de 2025 foi marcado pela derrota daqueles que, segundo ele, “torceram ou jogaram contra o Brasil”. Segundo o petista, o povo brasileiro foi o “grande vencedor” no período “difícil” e marcado por “muitos desafios”.

“E quando os fogos brilharem no céu, na noite do dia 31, estará encerrado um ano histórico no Brasil. Um ano difícil, com muitos desafios, mas um ano em que todos que torceram ou jogaram contra o Brasil acabaram perdendo. Um ano em que o povo brasileiro sai como o grande vencedor”, afirmou o presidente.

Lula também destacou iniciativas feitas pelo governo no ano, como a CNH do Brasil e outros programas como o Agora Tem Especialistas, o Pé-de-Meia, o Gás do Povo, o Luz do Povo, o Novo PAC, o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, a Transposição do Rio São Francisco. Segundo o presidente, as ações contribuíram para que o País atingisse “a menor taxa de desemprego da história”.

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COP30

O presidente também propagandeou como feito do governo a realização da COP30 em Belém que, segundo ele, consolidou o País como uma liderança global e “amado e respeitado pelo mundo”.

“Recebemos no coração da Amazônia, em Belém do Pará, o maior evento climático do mundo. A COP30 foi um sucesso e consolidou o Brasil como liderança global no tema mais importante deste século”, declarou.

Violência contra mulher

Lula seguiu a tônica de discursos recentes e abordou o tema da violência contra a mulher. Ele voltou a dizer que vai liderar um “esforço nacional” que envolve ministérios, instituições democráticas e a sociedade civil para combater a alta dos crimes.

“Quero aproveitar este momento, também, para falar que um povo tão gentil e capaz de produzir coisas tão belas não pode aceitar a violência contra a mulher”, afirmou o presidente.

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Isenção de IR

O presidente também disse que vai seguir combatendo “privilégios de poucos para garantir direitos de muitos” e destacou a isenção de quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda como uma das principais vitórias do governo federal.

Emprego

Ele apresentou números positivos da economia, afirmando que o emprego com a carteira assinada bate recordes e que o Brasil alcançou número máximo na renda média de trabalhadores e mínima na inflação acumulada.

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Crime organizado

Lula disse ainda no pronunciamento que o combate às facções criminosas chegou, pela primeira vez, no que chamou de “andar de cima”. Lula disse também que fatores como o dinheiro e a influência não vão “impedir a Polícia Federal de ir adiante”.

Lula mencionou também a Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto, que, conforme o chefe do Executivo, foi a “maior já feita contra o crime organizado”.

O Planalto passou a propagandear a Operação Carbono Oculto, liderada pela Receita Federal e Ministério Público de São Paulo, desde a realização da Operação Contenção, deflagrada pelas forças de segurança do Rio, que deixaram 121 mortos no fim de outubro.

Na narrativa, o governo afirma que conseguiu atacar mais o crime organizado “sem disparar um tiro”, ao comparar as consequências da operação mais letal da história do País.

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Tarifas

Sobre o “desafio inédito” que o Brasil enfrentou quando foi taxado em 50% pelos Estados Unidos, Lula disse que houve uma vitória “da soberania, democracia e do povo brasileiro”.

“Negociamos o fim do tarifaço, e ultrapassamos, agora em dezembro, a marca de 500 novos mercados abertos aos nossos produtos”, disse o presidente.

Apesar do discurso de Lula, produtos brasileiros continuam taxados pelos Estados Unidos e autoridades brasileiras, como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ainda estão sancionados pela Casa Branca. Lula afirma que está pressionando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a retirar todas as medidas impostas contra o Brasil.

Palavras-chave Lula desafios pronunciamento

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