Ministério do Trabalho cria câmara para acompanhar efeito do tarifaço em empregos

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O acesso das empresas à linha de crédito de R$ 30 bilhões para proteger os setores afetados pela sobretaxa está condicionado à manutenção de empregos - Adobe Stock
O acesso das empresas à linha de crédito de R$ 30 bilhões para proteger os setores afetados pela sobretaxa está condicionado à manutenção de empregos

Por Eduardo Rodrigues, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 14/08/2025, às 08h50

Brasília, 14/08/2025 - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) criou a Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego, para "monitorar, analisar, fiscalizar e propor ações" para a manutenção de posto de trabalho em empresas afetadas pelas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros.

Como mostrou a reportagem da Broadcast, o acesso das empresas à linha de crédito de R$ 30 bilhões para proteger os setores afetados pela sobretaxa está condicionado à manutenção de empregos.

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De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), a Câmara irá acompanhar diagnósticos, estudos e informações relativas ao nível de emprego nas empresas e subsetores diretamente afetados pelo tarifaço, além de suas respectivas cadeias produtivas.

A estrutura também deverá "monitorar obrigações, benefícios e demais repercussões nas folhas de pagamento das empresas e dos trabalhadores, decorrentes de pactos celebrados para preservação de empregos e mitigação dos efeitos das tarifas impostas pelo Governo dos Estados Unidos".

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A portaria também prevê que a Câmara utilize a capilaridade das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego "para articular trabalhadores e empregadores, por meio de mesas de negociação, a fim de identificar e tratar das necessidades locais das empresas direta e indiretamente atingidas pelas tarifas".

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