Quais cardeais brasileiros participam do conclave para escolher próximo papa
Wilton Junior/Estadão
21/04/2025 | 17h36
Entre os ocupantes do posto em todo o mundo, oito são brasileiros. Sete deles têm menos de 80 anos e podem votar, enquanto um já ultrapassou a idade limite para depositar seu voto, mas ainda pode ser votado.
Os cardeais brasileiros que podem se tornar o próximo papa são, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB):
Cardeal Odilo Pedro Scherer - arcebispo da Arquidiocese de São Paulo
Cardeal João Braz de Aviz - arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano
Cardeal Orani João Tempesta - arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro
Cardeal Sergio da Rocha - arcebispo da Arquidiocese de Salvador
Cardeal Paulo Cezar Costa - arcebispo da Arquidiocese de Brasília
Cardeal Leonardo Ulrich Steiner - arcebispo da Ar
Cardeal Jaime Spengler - arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre
Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP)
Como funciona o conclave
Após declarada a Sé Vacante, o governo da Igreja Católica fica nas mãos do Colégio Cardinalício e o conclave é iniciado em um prazo entre 15 e 20 dias.
Durante o conclave, os cardeais ficam em um alojamento, proibidos de qualquer contato com o mundo exterior. As votações são conduzidas por nove cardeais sorteados e divididos em três grupos.
Na Capela Sistina, eles fazem um juramento, com a mão sobre o Evangelho, e prometem jamais revelar o que foi dito ou feito no conclave. A sanção para quem quebrar o juramento é a excomunhão.
São necessários dois terços dos votos para definir o novo pontífice.
Boletim médico
Um acidente vascular cerebral (AVC) e colapso cardiocirculatório foram a causa da morte do Papa Francisco, ocorrida nesta madrugada, segundo divulgou o Vaticano na tarde de segunda-feira 21. Ele tinha 88 anos.
A causa já havia sido noticiada em jornais da Itália e foi confirmada em um comunicado oficial da Santa Sé.
O pontífice argentino morreu menos de um mês após deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia bilateral. Um dia antes da morte, ele apareceu em público no Vaticano em uma missa de Páscoa, quando fez a última saudação aos fiéis.
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