Molly Riley/Fotos Públicas
Por Vinicius Novais e Talita Nascimento, do Broadcast
[email protected]São Paulo, 27/07/2025 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não deve adiar o início das tarifas prometidas para 1º de agosto a parceiros comerciais. Isso inclui o Brasil, que terá seus produtos exportados para os Estados Unidos taxados em 50% a partir dessa data. Trump mencionou ainda que seu governo arrecadou muito dinheiro com tarifas em aço e alumínio.
Em visita a Escócia neste domingo, ele disse não estar de "bom humor" e comentou também que um acordo comercial entre União Europeia (UE) e o país norte-americano tem como ponto principal "justiça". Trump e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, concordaram que a chance de que um acordo seja fechado é de 50%.
Ele afirmou que o bloco europeu tem de se abrir para o mercado americano em um possível acordo e negou a possibilidade de deixar as tarifas contra UE abaixo de 15%. “Não vendemos carros ou produtos do agronegócio para a Europa. Eles vendem milhões de carros para os EUA”, afirmou o chefe do poder executivo americano. Ele afirma ainda que se o acordo for fechado, será “o maior de todos que deve acontecer”. “Se fecharmos um acordo com a UE não falaremos sobre isso por anos”, afirmou.
Trump disse também que seu país fechou um acordo com o Japão. "Eles iam fechar com a China", disse. Ao mencionar questões migratórias na União Europeia, von der Leyen afirmou que a "imigração é um problema europeu e a solução é europeia".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse já ter dito para a União Europeia que o país norte-americano não terá turbinas eólicas. “Energia não tem que ter subsídios, tem que dar lucro”, disse.
Em sua visão, turbinas eólicas “destroem a paisagem e são caras”. Ele disse ainda que “ambientalistas são políticos e querem atrapalhar os EUA”.
Trump ainda afirmou, sobre as relações com a Venezuela, que o país continua “mandando imigrantes e drogas” para os Estados Unidos. “Venezuela não tem sido boa e não podemos deixar isso acontecer”, disse.
O chefe do executivo disse ainda que todos os líderes na ONU lhe dizem que o país norte-americano é duro. “Nosso país estava morto por causa de um presidente ruim”, avalia.
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