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Violência é a maior das preocupações dos brasileiros, segundo Ipsos-Ipec

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Crime e violência são as maiores preocupações de 40% dos brasileiros, segundo o levantamento realizado pelo Ipsos-Ipec - Envato
Crime e violência são as maiores preocupações de 40% dos brasileiros, segundo o levantamento realizado pelo Ipsos-Ipec

Por Geovani Bucci, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 24/10/2025, às 18h45
São Paulo, 24/10/2025 - A violência segue como principal preocupação dos brasileiros, segundo a pesquisa What Worries the World, da Ipsos, realizada em 30 países e divulgada hoje. Em outubro, o tema “Crime/Violência” manteve a liderança do ranking pelo 23º mês consecutivo, ainda que com leve recuo de três pontos porcentuais em relação a setembro, fechando em 40%.
 Na segunda posição, Corrupção Financeira/Política aparece com 39% das menções, uma alta de um ponto porcentual. De acordo com o instituto, o tema é impulsionado por debates em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, investigações sobre esquemas ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), suspeitas de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e denúncias de corrupção associadas à mineração ilegal.
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 Na terceira colocação, saúde e pobreza/desigualdade social aparecem empatadas, ambas com 33%. Os dois temas refletem preocupações persistentes da população com áreas consideradas estruturais do País. Fechando o "top 5" está a questão dos impostos (29%). A entidade salienta que o tema também está em evidência com discussões recentes no Congresso sobre a questão do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil e de casas de apostas.
 Sobre a percepção dos rumos do País, 59% dos entrevistados disseram acreditar que o Brasil está no caminho errado, uma alta de um ponto porcentual. Apesar de o pessimismo ainda predominar, os índices negativos de setembro e outubro representam os menores do ano e mostram melhora de sete pontos porcentuais em relação ao pico negativo de fevereiro (66%). Ainda assim, o movimento é considerado tímido e insuficiente para indicar uma tendência de reversão no humor da população.

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